O vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho (PP), teve a casa invadida e roubada no bairro de Jardim Atlântico, na manhã desse sábado (29). Ele, parentes e mais duas pessoas foram feitas reféns por quase uma hora.
Segundo a Polícia Civil, o vice-prefeito declarou que três homens armados aproveitaram que um vidraceiro estava realizando a manutenção do portão da residência, quando, sob ameaça de arma de fogo, entraram, levaram todas as vítimas para um quarto e as trancaram.
"Por volta das 11h20, eu, minha mãe e meu sobrinho fomos feitos reféns por três assaltantes, que confiscaram nossos pertences sob terror", publicou o político nas redes sociais.
O vidraceiro e um entregador que havia acabado de chegar à residência também foram trancados em quartos.
Os criminosos estavam armados e encapuzados. Diversos objetos pessoais foram levados da casa, incluindo uma pistola que pertence ao vice-prefeito.
A assessoria do político disse que o valor total do prejuízo ainda é desconhecido.
A Polícia Militar informou que, após o 1º Batalhão tomar conhecimento de um assalto numa residência, em Jardim Atlântico equipes foram enviadas para o local, mas os suspeitos haviam fugido. "Várias diligências foram realizadas em toda a região, mas ninguém foi preso", disse a corporação.
O caso foi registrado pela 7ª Delegacia Seccional de Olinda como uma ocorrência de roubo em residência. "Um inquérito policial foi instaurado e outras informações serão repassadas em momento oportuno", declarou, em nota, a Polícia Civil.
Nas redes sociais, o vice-prefeito de Olinda fez um desabafo. "Já passamos bem e estamos tomando as medidas necessárias para que a justiça seja feita. Aproveitamos para clamar, também, por mais políticas eficazes de segurança pública", afirmou.
Não é a primeira vez que Márcio Botelho vive momentos de terror com criminosos. Em 18 de agosto de 2020, ele foi vítima de um sequestro-relâmpago ao ser abordado por homens armados em Jardim Atlântico.
Botelho foi obrigado e seguir no veículo dele, uma caminhonete Fiat Toro, junto aos bandidos, em direção ao município de Abreu e Lima. Depois, sob a mira de armas de fogo, recebeu a ordem de seguir pela PE-60 em direção ao Cabo de Santo Agostinho, onde foi deixado em um canavial.