Com Estadão Conteúdo
A morte do soldado militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, no dia 27 de julho, no Guarujá, litoral São Paulo, desencadeou uma grande operação para encontrar os suspeitos do crime. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou, nesta segunda-feira (31), dez mortes na ação.
Alvos de tiros, Reis e o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya foram baleados durante patrulhamento. Reis foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Alfaya foi atendido e permaneceu em observação na sexta-feira (28).
GOVERNADOR DE SÃO PAULO DIZ QUE "NÃO HOUVE EXCESSO"
Questionado sobre denúncias da população local, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que "não houve excesso".
"Não podemos permitir que a população seja usada, não podemos sucumbir às narrativas. Estamos enfrentando o tráfico de drogas, o crime organizado. A gente tem que ter consciência disso. A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar a força na medida que ela tem que ser usada. Não houve hostilidade, excesso, houve atuação profissional que resultou em prisões e vamos continuar com as operações", disse o governador.
Tarcísio disse que os casos que resultaram em mortes serão investigados pela Polícia Civil. "Cada ocorrência é investigada, não há ocorrência que não seja investigada. Todas vão ser investigadas." O governador pontuou que "a polícia quer evitar o confronto de toda forma".
SUSPEITO DE MATAR PM FOI PRESO
Tarcisio destacou que "aqueles que resolveram se entregar, foram presos". "O autor do disparo foi preso, entregue à Justiça. A gente não quer o confronto, mas não vai tolerar a agressão porque a polícia reage e vai reagir para repelir a ameaça."