Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
RIO DE JANEIRO

Líder da maior milícia do Rio, Zinho se entrega à Polícia Federal

Luís Antônio da Silva Braga estava foragido desde 2018 e acumulava pelo menos 12 mandados de prisão por atividades criminosas

Cadastrado por

AFP

Publicado em 25/12/2023 às 16:19
Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como "Zinho", era o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro
Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como "Zinho", era o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro - REPRODUÇÃO

O miliciano mais procurado e líder da maior milícia do estado do Rio, Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como "Zinho", entregou-se à polícia neste domingo (24) após negociações com "os patronos do miliciano", informaram as autoridades.

Considerado o "inimigo número 1 do Rio de Janeiro" pelo governo fluminense, "Zinho" estava foragido desde 2018 e acumulava pelo menos 12 mandados de prisão por atividades criminosas, segundo um comunicado divulgado na noite de domingo.

Zinho "se apresentou" na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Rio e foi preso para, posteriormente, ser "encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça", indicou a PF em uma nota.

Flávio Dino comemora em nota

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comemorou a prisão nesta segunda-feira (25) em uma publicação na rede X, antigo Twitter: "importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas".

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), destacou a "vitória" do plano de segurança, que busca desarticular os grupos criminosos com prisões e bloqueio financeiro.

Ataque

Em outubro passado, a atividade das milícias no Rio se tornou uma questão de segurança nacional após um ataque por parte de milicianos que deixou 35 ônibus e um trem em chamas, em resposta a uma operação policial na qual um de seus líderes foi morto.

Já haviam dominado as manchetes no início daquele mês pelo assassinato de três médicos baleados na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Um deles teria sido confundido com um líder miliciano, o qual grupos rivais haviam jurado matar.

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