Ainda é tabu para muitas mulheres a conversa sobre a sexualidade feminina e como elas lidam com seu próprio prazer. Dados revelados na pesquisa “Prazer Feminino”, conduzida pela Hibou com mais de 2030 mulheres brasileiras mostram suas vontades, desejos e intimidades.
Dentre as entrevistadas, 64% estão em algum relacionamento, seja um casamento ou namoro e 97% já iniciou a vida sexual, que apresenta satisfação em alta para 7 em cada 10. Os motivos são o parceiro (a), seja em relação ao amor (74%) ou à performance na cama (21%); embora 10% assumam que resolvem suas questões sexuais consigo mesmas e está ótimo.
“Muitas mulheres colocam seus parceiros à frente dos seus próprios interesses sexuais e buscam agradar ao outro. Mesmo com esse viés já observa-se um movimento onde elas estão se abrindo mais às novas experiências e se conhecendo melhor, ainda com uma preocupação sobre o que é dito por aí”, observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
Três em cada dez mulheres não estão satisfeitas. Rotina e mesmice consomem o desejo sexual. Da parcela das 30% que não está feliz, grande parte delas culpa a rotina diária (43%), horários e disposição (32%). Além disso, a frequência das relações sexuais e a realização de fantasias são insatisfatórias para 41% e 5% delas, respectivamente.
A frequência da prática sexual é em média semanal para 51% das mulheres, ou seja, elas transam com seus parceiros até quatro vezes em um mês. Para ¼ delas, a prática sobe para uma média de 5 a 9 vezes durante o mês; 63% das mulheres gostariam de ter uma frequência maior de relações sexuais e entre estas 51% acredita que o cotidiano consome o tempo do casal, sendo o principal motivo por estarem transando menos do que gostariam. Além disso, 24% alegam terem perdido interesse em levar uma vida sexualmente ativa e 13% afirmam que os problemas no relacionamento têm influência nas relações sexuais.
E mais: 42% afirmam que costumam ter dificuldade de atingir um orgasmo. E 79% já fingiram terem atingido o ápice do prazer. As justificativas para isso estão entre terminar logo o ato (53%); agradar o parceiro (30%); evitar explicações (17%); evitar constrangimentos (15%) e preferiram não responder (8%).
Mais informação: 71% das mulheres afirmam que se masturbam e colhem os benefícios da prática, como o autoconhecimento, alívio de stress e tensões, prevenção de infecções, entre outros pontos positivos apresentados por médicos e ginecologistas. Embora seja uma prática saudável, dentre as 29% que não praticam, 62% não se sentem à vontade; 9% acham errado e 7% não sentem prazer.
As mulheres priorizam o afeto durante a prática sexual. Carinho e preliminares (55%) e o carinho tendo maior importância que o sexo em si (47%) estão entre as prioridades. E, enquanto 36% preferem quando o parceiro “pega de jeito” ou “agarra com força”; 26% tomam a rédea da situação e, quando querem, assumem que quem agarra com força são elas mesmas.
Além disso, fora do “basicão”, 36% concordam que os sextoys - brinquedo ou acessório sexual - podem ser úteis na cama mesmo quando estão acompanhadas; 31% adoram quando ouve obscenidades e 3% afirmam que experimentar sexo com outra mulher foi uma experiência deliciosa.
Na cama, o medo de engravidar (24%), contrair doenças (23%) ou não ter um orgasmo (13%) estão atrás da insegurança de que o parceiro perca o tesão nelas (29%).
Recém chegado ao Recife, o mineiro Thiago Chiericatti, chef executivo do grupo Vetro, quer transformar a experiência gastronômica do restaurante. Não raro, o chef é visto circulando entre as mesas, surpreendendo o cliente com preparações personalizadas. Entre as novidades já implementadas estão novos pratos contemporâneos autorias e o menu executivo, que passa a funcionar de segunda a sábado , com criações totalmente repaginadas e a sugestão do chef, que muda de tempo em tempo.
Denise Gouveia, Maria de Lourdes Coelho, Genildo Machado Lira, Marcelo Miranda, Reinaldo Belo, Walmir Chagas, Ângela Batista Leal e Priscila Gama Santana