O racismo estrutural se trata de um sistema de desigualdades sociais e econômicas enraizadas que perpetua a discriminação racial em várias instituições e estruturas sociais. O racismo estrutural está presente em políticas públicas, sistemas educacionais, mercado de trabalho, sistema de justiça criminal e em outras áreas, resultando em disparidades persistentes entre grupos raciais.
Quanto ao racismo recreativo, refere-se a práticas e comportamentos que podem parecer inofensivos ou "brincadeiras", mas que reforçam estereótipos e perpetuam a discriminação racial. Embora não haja um enquadramento jurídico específico para o racismo recreativo, muitos países possuem leis gerais de combate à discriminação racial que podem ser aplicadas em casos de condutas discriminatórias.
Muitos países têm leis que proíbem a discriminação racial no emprego, educação, habitação e acesso a serviços. Em casos de racismo estrutural, podem ser invocadas para combater políticas e práticas discriminatórias.
As ações afirmativas são políticas e medidas adotadas pelo Estado com o objetivo de corrigir desigualdades históricas e promover a inclusão de grupos marginalizados, programas de incentivo à contratação de minorias e outras iniciativas que visam reduzir as disparidades causadas pelo racismo estrutural.
O racismo estrutural requer monitoramento contínuo. Órgãos governamentais, organizações não governamentais e movimentos sociais podem desempenhar um papel importante na denúncia e responsabilização de instituições que perpetuam o racismo estrutural. A pressão pública e o escrutínio jurídico podem levar à adoção de políticas mais inclusivas e à responsabilização das partes envolvidas.
A conscientização sobre o racismo é fundamental para impulsionar mudanças. Programas educacionais que abordam o racismo e promovem a diversidade e inclusão podem ajudar, além da formação jurídica inclusiva, capacitando profissionais do direito a lidar de maneira adequada com casos de discriminação racial.
Niege, Tatiana e Andrea Chaves comemoram, hoje, os 15 anos de operação da Mobibrasil no gigante sistema de transporte público de São Paulo. Mulheres e nordestinas, seguiram em frente e hoje controlam uma operação que envolve 550 ônibus, 42 linhas, transporta 310 mil passageiros por dia e emprega 3 mil profissionais. E mais: a Mobibrasil está hoje entre as cinco melhores empresas de ônibus de São Paulo, de um total de 23 empresas.