Destino preferido de crianças e adolescentes nas férias do meio do ano, os parques temáticos da Disney, em Orlando (EUA), já têm data de reabertura. Será em julho próximo, quase quatro meses após o fechamento, no dia 15 de março. Com as restrições impostas para evitar novos surtos de contágio pela covid-19, no entanto, a magia ainda demora para voltar a acontecer. Ou, o que é mais provável, ganhará novas formas.
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Paradas, shows de fogos de artifício, encontros com personagens clássicos e todas as atividades que geram aglomerações serão suspensas. Por isso, algumas das atrações permanecerão fechadas ainda por tempo indeterminado.
De acordo com o plano de retomada apresentado pela companhia e aprovado por autoridades do Estado da Flórida na última sexta-feira (29), o Magic Kingdom e o Animal Kingdom serão os primeiros a abrir as portas aos visitantes, a partir de 11 de julho. No caso do Epcot Center e do Hollywood Studios, a retomada é na semana seguinte, no dia 15 de julho.
O retorno do SeaWorld também foi liberado para 10 de junho, enquanto Universal Studios e Islands of Adventure reabrem já nesta sexta-feira (5).
LIMITAÇÕES NA DISNEY
A Disney diz que "reduzirá significativamente" a capacidade das instalações, embora não detalhe o percentual. Na China, a Disneyland Shanghai, que está funcionando desde 11 de maio, opera com 30% da capacidade normal.
Nos Estados Unidos, parte do Disney Springs, o complexo de bares, restaurantes e lojas de Orlando também já havia retomado as atividades em 20 de maio.
Em toda a área dos parques, a principal novidade é a exigência de uma pré-reserva de ingressos. Até antes da pandemia, os tíquetes podiam ser usados em qualquer data dentro de um determinado prazo de validade. Agora, serão priorizadas nas marcações os consumidores que já possuem ingressos comprados, adquiriram o passe anual e/ou ficarão hospedados em um dos hotéis da Disney. A venda de novos ingressos será condicionada à disponibilidade de vagas após o atendimento desse grupo prioritário.
SEGURANÇA SANITÁRIA
Outra medida para conter a disseminação do novo coronavírus é o incentivo a formas de pagamento sem contato e expansão de sistemas de pedidos móveis nos restaurantes, além de restrição do número de clientes.
Todos os visitantes e funcionários também terão a temperatura corporal checada antes de entrar nos parques e serão obrigados a usar máscaras. Quem esquecer de levar receberá uma versão descartável. A Disney ainda diz que a higienização será intensificada e que marcações no chão mostrarão onde o visitante deve se posicionar para manter a distância necessária dos demais.
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"Pode ser diferente da última vez que você nos visitou, mas juntos nós encontraremos novas formas de criar momentos mágicos", diz um comunicado no site da empresa, que detalha as medidas de segurança.
Para a companhia de entretenimento, a volta dos turistas representa a esperança de atenuar as perdas decorrentes da pandemia, que somam US$ 1 bilhão de janeiro a março deste ano.
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