“O problema é que a devoção pelo doce é cultural no nosso País. Quando a criança tem os primeiros contatos com outros alimentos que não o leite, a mãe, por vezes, fica com pena de lhe apresentar os sucos e até as próprias frutas com o sabor original e acrescenta açúcar. Independente de usar adoçante dietético ou açúcar, uma coisa é certa: quanto menor for o consumo, melhor para a saúde”, determinou a nutricionista especializada em nutrição esportiva Janine Hampel. Nem mesmo os adoçantes naturais escapam do crivo dos nutricionistas. Desenvolvido logo depois de comprovados os malefícios dos artificiais, o Sucralose (da cana-de-açúcar) entrou na berlinda em pesquisas recentes. Estudos associaram o surgimento de compulsão alimentar e distúrbios metabólicos ao seu consumo.
O adoçante de uma maneira geral, seja qual for, vai ser captado pelas papilas gustativas e irá gerar um feedback para o organismo de ‘opa, está chegando um docinho’. Só que esse nutriente não vem e o corpo reage como se fosse vir. Isso gera uma confusão metabólica que acaba causando compulsão alimentar posteriormente. A pessoa vai estar sempre buscando esse doce. Por esse motivo, inclusive, os adoçantes estão associados à obesidade”, Janine Hampel, nutricionista.
Em substituição ao açúcar refinado e aos adoçantes dietéticos, os alimentos mais recomendados são o açúcar mascavo e o mel. O uso, no entanto, deve ser comedido. Apesar de apresentarem mais nutrientes, essas opções igualmente elevam o índice glicêmico.
Confira todas as dicas da nutricionista esportiva Janine Hampel sobre todos os tipos e adoçantes, sejam naturais ou artificiais.