Os aplicativos fitness trazem planilhas generalistas e não conseguem reproduzir treinos individualizados. Foto: Divulgação
Na era dos aplicativos, os voltados aos exercícios também não poderiam faltar. Se algo estimula o abandono do sedentarismo e a adoção de hábitos mais saudáveis, está ok, mas algumas ressalvas precisam ser feitas nesse caso. Boa parte desses aplicativos contam com personal trainers digitais. E essa é a grande questão. A maioria das planilhas de treinos são montadas em linhas muito generalistas, o que já deturpa o termo (personal + trainer = treinador individual).
É o profissional que tem o mínimo entendimento de quem você é e a sua real condição física antes de prescrever os exercícios que mais se adequem ao seu perfil. Como esperar isso de um App? Se a busca for por treinos personalizados, esqueça.
As atividades estabelecidas por essa ferramenta dificilmente terão versões adaptadas para quem tem algum problema de articulação, já passou por cirurgias ou sofre lesões musculares com facilidade. Por outro lado, há um aspecto motivacional incrível.
As experiências e resultados podem ser compartilhados com milhares de pessoas e estendidas para redes sociais. Ocorre uma espécie de “corrente fitness”, em que as pessoas se incentivam. Nem de todo o mal, nem de todo o bem. Os Apps fitness tem sua utilidade, mas não podem ser a regra.