O caráter preventivo da vitamina D contra o coronavírus, destacado em pesquisa da Universidade de Turim, na Itália, na semana passada, fez muitas pessoas buscarem desesperadamente o produto nas farmácias. Mas a nutricionista esportiva Janine Hampel lembra que é perfeitamente possível adquirir vitamina D por meio da alimentação. Ainda assim, a profissional não minimiza a necessidade de suplementação, desde que haja constatação clínica, e com o devido acompanhamento médico.
"O primeiro ponto é estimular o consumo de alimentos que são fontes de vitamina D, como sardinha, atum (sim, os enlatados também são boas fontes), ovos, cogumelos frescos, assim como leite fortificado, que também pode ser uma boa fonte, já que não temos uma variedade tão grande destes alimentos", destacou.
Para Janine Hampel, o fato de estudos apontarem que boa parte da população tem a vitamina D baixa pode sugerir uma necessidade de suplementação, assim como o novo cenário que todos estão enfrentando, com o confinamento em casa e a correspondente falta de sol. É que a vitamina D é naturalmente produzida pelo tecido cutâneo (pele) durante a exposição solar.
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ATENÇÃO À SUPERDOSAGEM
"Contudo, antes de sair comprando potes de vitamina D, entenda que você precisa saber como está a sua dosagem sérica, a qual conseguimos ver por análise de exames laboratoriais, e avaliar se o caso é de simplesmente estimular o consumo alimentar ou iniciar uma suplementação, a qual terá prescrição individualizada da dosagem. Lembrando que não há nenhuma comprovação que doses altas de vitamina D possam ajudar em algo", orientou a nutricionista.
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