Ultraprocessados aumentam em 20% o risco de morte segundo estudo, confira

Os alimentos ultraprocessados podem se tornar um grande problema para a saúde quando consumidos em excesso. Veja abaixo o que diz estudo sobre o tema.

Publicado em 04/07/2024 às 18:26

Os alimentos ultraprocessados tornaram-se uma presença constante nas prateleiras dos supermercados e nas mesas das famílias em todo o mundo.

Fáceis de preparar e frequentemente baratos, esses produtos têm conquistado cada vez mais espaço nas dietas modernas.

No entanto, um estudo recente publicado pela revista BMJ Global Health lança um alerta significativo: o consumo regular desses alimentos pode aumentar em 20% o risco de morte.

O que são alimentos ultraprocessados?

Alimentos ultraprocessados são produtos alimentares que passaram por múltiplas etapas de processamento industrial e contêm diversos ingredientes que não são utilizados em preparações caseiras, como aditivos químicos, conservantes, corantes, aromatizantes, e emulsificantes.

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Esses alimentos, quando consumidos excessivamente, fazem mal à qualquer pessoa. Contudo, pessoas que desejam emagrecer, ou quem tem diabetes, por exemplo, devem ficar mais atentas. 

Pode-se citar entre os principais:

  • Refrigerantes e Bebidas Açucaradas
  • Salgadinhos e Biscoitos
  • Refeições Congeladas
  • Cereais Matinais
  • Pães e Bolos Industrializados
  • Refeições Fast Food

Entenda o que diz o estudo

O estudo da BMJ Global Health acompanhou mais de 100 mil participantes ao longo de uma década, revelando que o consumo regular de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de morte em 20%.

Essa estatística se traduz em aproximadamente 57 mil mortes prematuras anuais entre brasileiros de 30 a 69 anos.

No Brasil, a ingestão de alimentos ultraprocessados aumentou de 12,6% para 18,4% entre 2002 e 2018, refletindo uma mudança preocupante no perfil alimentar.

Doenças Associadas

O consumo desses alimentos está associado a um aumento significativo no risco de doenças crônicas, tais como:

  • Obesidade
  • Diabetes Tipo 2
  • Doenças Cardiovasculares
  • Câncer

VEJA TAMBÉM:

Em entrevista ao POrtal SportLife, a médica especializada em nutrologia Dra. Renata de Nóbrega explica que “Este momento exige uma reflexão profunda sobre as escolhas alimentares e o modelo de produção de alimentos. A mudança começa com a informação e a conscientização sobre os impactos de nossas escolhas alimentares tanto para nossa saúde quanto para o ambiente. Com essa abordagem, podemos caminhar em direção a um futuro mais saudável e sustentável”. 

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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