"Bem-vindos à Vizinhança" é a nova opção na Netflix para quem curte suspense. A série é assinada pela dupla de criadores Ryan Murphy e Ian Brennan, também são responsáveis por "Dahmer: Um Canibal Americano", maior sucesso de audiência da história da plataforma.
Assim como Dahmer, a nova produção também é baseada numa história real e surpreende por conta de acontecimentos inusitados.
BEM-VINDO À VIZINHANÇA: Qual a enredo da série?
"Bem-vindos à Vizinhança" acompanha a história da família Brannock, que compra uma mansão dos sonhos no subúrbios de Westfield, nos Estados Unidos.
A família é formada pelo pai Dean (Bobby Cannavale), pela mãe Nora (Naomi Watts) e pelos filhos Ellie (Isabel Gravitt) e Carter (Luke David).
A mudança, no entanto, acaba virando um pesadelo ao longo das semanas. Isso porque eles passam a receber cartas macabras com ameaças para todos os membros da família.
Os escritos são assinados como "O Observador" e alguns vizinhos começam a parecer suspeitos, a exemplo do casal Mitch (Richard Kind) e Mo (Margo Martindale), que sentam no jardim para bisbilhotar a família nova.
Também existem os irmãos Pearl Winslow (Mia Farrow), que soa como uma lunática, e Jasper (Terry Kinney), um esquizofrênico que é maltradado pela nova família, o que provoca a ira da irmã.
BEM-VINDO À VIZINHANÇA: Conheça a história da vida real
Na vida real, a história ocorreu em 2014. O casal Maria e Derek Broaddus comprou a casa, mas como o imóvel precisava de reforma, nunca chegaram a morar lá oficialmente, como na minissérie. A primeira carta do "Observador" chegou três dias após o início da obra.
"Você conhece a história da casa? Você sabe o que está dentro das paredes do 657 Boulevard? Por que você está aqui? Eu descobrirei", dizia um trecho das cartas, segundo reportagem da New York Magazine de 2018.
Com o tempo, as cartas começaram a ficar cada vez mais violentas e com mais informações sobre os moradores, incluindo nomes, ordem de nascimento dos filhos, rotina da família e até juramentos de morte.
O casal Broaddus chamou a polícia, um detetive particular e até o FBI, mas as investigações não levaram a lugar algum. Um exame de DNA provou que o autor era, na verdade, uma mulher. Essa foi a única informação concreta sobre o caso.
Após seis meses, a família decidi a vender a casa por um valor bem menor do adquirido: por US$ 1,3 milhões, bem abaixo do esperado.