A emissora de TV CNN realizou demissões em massa e fechou uma das filiais no Brasil nesta quinta-feira, 1º de dezembro. Segundo o colunista Leo Dias, do Metrópoles, nomes como Sidney Rezende, Marcela Rahal e a ex-âncora da TV Globo, Monalisa Perrone, não fazem mais parte do quadro de colaboradores da empresa.
A UOL informou que até o momento, cerca de 125 profissionais teriam sido demitidos. O desligamento dos jornalistas faz parte da redução do quadro de profissionais brasileiros e da descontinuação da filial da CNN no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com Leo Dias, um e-mail interno enviado aos colaboradores justificava a reestruturação como uma forma de fortalecer o “DNA" noticioso e tirar a empresa do prejuízo. A empresa iniciou sua operação no Brasil em 2020.
Veja na íntegra a nota atribuída a CNN:
“Prezados Colaboradores,
A CNN Brasil informa que realiza, nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro, a reestruturação de suas operações, com dois objetivos principais: fortalecer o DNA do canal, focado em Hard News, e readequar custos, ajustando a empresa ao cenário econômico do país, criando as condições para atingir o equilíbrio financeiro (Breakeven) em 2023 e crescer.
Em linha com a estratégia de fortalecimento do jornalismo, a coordenação da cobertura será concentrada em São Paulo e Brasília, duas praças que ganham relevância dado o contexto político e econômico nacional. Em decorrência dessa nova lógica, a newsroom do Rio de Janeiro será desativada, sem prejuízo à cobertura. As mudanças incluem a readequação de programas, assim como da grade. O selo CNN Soft será remodelado para 2023.
Aos colegas que deixam a empresa, manifestamos o nosso profundo respeito e gratidão. A dedicação e o trabalho de cada um foram fundamentais para a construção e consolidação da CNN Brasil."