FREVO

Ministério da Cultura aprova projeto que vai levar shows gratuitos de frevo a teatros e ruas de Pernambuco

Proposta receberá o financiamento de R$ 670 mil e deve ser realizada em 2025

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 25/04/2024 às 12:52 | Atualizado em 25/04/2024 às 12:54
Imagem ilustrativa do museu Paço do Frevo, no Recife - RENATO RAMOS/JC IMAGEM

A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) aprovou o financiamento de cerca de R$ 670 mil para o projeto "Frevo em Cena - No Palco e na Rua", que tem como objetivo a realização de shows de frevo gratuitos em Pernambuco. A proposta foi da empresa Arruando Projetos e Produções, que estima que os eventos aconteçam em 2025.

Serão realizadas apresentações com em média 20 músicos instrumentistas, além de maestro, cantor, grupo de backing vocal e grupo de passistas de frevo, além de participações especiais de conhecidas agremiações de frevo, como clubes, blocos ou troças, e de algum maestro, músico ou cantor convidado.

Segundo a proposta, haverá no repertório frevos de quase todas as décadas, desde a primeira do século XX, mas, também, frevos novos e, até, pouco conhecidos. “Todos com arranjos modernos e inovadores, com uma formação orquestral que, tendo por base a tradicional orquestra de metais, terá algumas variações a cada show, para mostrar o frevo em sonoridades diferentes”.

Os shows serão filmados e editados para posteriormente serem publicados em canal do YouTube.

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PROJETOS DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Este foi o único projeto de Pernambuco entre os 24 aprovados em todo o Brasil visando a preservação e difusão do Patrimônio Cultural, totalizando R$ 82 milhões, via Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), implementado pela Lei Rouanet. A aprovação foi feita durante a edição itinerante da 342ª Reunião Ordinária da CNIC, realizada em Vitória (ES), neste mês de abril.

Dos projetos autorizados, são 10 ações voltadas para a Educação Patrimonial; oito de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial; quatro intervenções e duas elaborações de projetos executivos de conservação e restauro de bens imóveis tombados, protegidos por outras formas de acautelamento ou de reconhecido valor cultural.

Antes da apreciação, os projetos da área de Patrimônio Cultural passam por análise técnica do Iphan, que se manifesta sobre a possibilidade de execução da proposta na forma apresentada.

“Na avaliação são consideradas as especificações e equipe técnica dos projetos; a viabilidade do cronograma e a adequação dos preços a serem praticados no orçamento”, explica a coordenadora-geral de Fomento e Economia do Patrimônio e suplente do presidente do Iphan na CNIC, Clara Marques.

“Participam desse processo servidores de superintendências, departamentos da sede e unidades especiais, como arquitetos, engenheiros, antropólogos, historiadores, arquivistas, museólogos, arqueólogos, entre outros técnicos e analistas do Instituto”, acrescenta.

No âmbito do Patrimônio Cultural, o Pronac também pode financiar projetos relacionados à preservação do patrimônio arqueológico; à identificação de bens culturais materiais; à preservação, registro e difusão do artesanato tradicional; e à organização, tratamento e digitalização de acervos arquivísticos culturais.

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