A economia na região da América Latina e Caribe está sofrendo uma forte queda devido à crise da covid-19. O Produto Interno Bruto (PIB), soma todos os bens e serviços produzidos na região (excluindo Venezuela), deverá diminuir 4,6% em 2020, de acordo com relatório do Banco Mundial, divulgado nesse domingo (12). Para 2021, é esperado um retorno ao crescimento de 2,6%.
Para o Brasil, a previsão de queda do PIB este ano é 5%. Em 2021, a expectativa é de expansão de 1,5%, e em 2022, crescimento de 2,3%.
O Banco Mundial lembra que diversos choques afetaram a taxa de crescimento econômico da região no ano passado, começando com as convulsões sociais, seguidas pelo colapso dos preços internacionais do petróleo e, agora, a crise da covid-19.
“A pandemia de coronavírus está contribuído para um grande choque do lado da oferta. A demanda da China e dos países do G7 deverá cair drasticamente, afetando os exportadores de commodities da América do Sul e os exportadores de serviços e bens manufaturados da América Central e Caribe. O colapso do turismo terá impacto severo em alguns países do Caribe”, diz o Banco Mundial.
O organismo internacional destaca ainda que muitos países da América Latina e Caribe estão enfrentando a crise com um espaço fiscal limitado. “Níveis mais elevados de informalidade no mercado de trabalho tornam mais difícil que os sistemas de proteção social atinjam todas as famílias e se protejam todas as fontes de emprego. Muitas famílias vivem "da mão para a boca" e não dispõem de recursos para suportar os bloqueios e quarentenas necessários para conter a propagação da pandemia. Muitos também dependem de remessas internacionais, que estão em colapso. Por isso a necessidade de aumentar e estender os programas de assistência social”, diz o banco.
Segundo o Banco Mundial, para ajudar os vulneráveis a enfrentar a perda de renda motivada pelo lockdown (bloqueio total), os programas atuais de proteção e assistência social devem ser rapidamente ampliados e ter sua cobertura estendida.
Ao mesmo tempo, os governos devem considerar apoiar as instituições do setor financeiro e as principais fontes de emprego. “Precisamos ajudar as pessoas a enfrentar esses enormes desafios e garantir que os mercados financeiros e os empregadores sobrevivam à tempestade," afirmou o vice-presidente interino do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, Humberto López. “Para tal, é preciso limitar os danos e lançar as bases para a recuperação o mais rapidamente possível”, disse.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.