Auxílio emergencial: Paulo Guedes diz que governo vai pagar mais três parcelas

O valor das novas parcelas não foi confirmado e ainda não há consenso entre o Executivo e o Legislativo
JC
Publicado em 30/06/2020 às 11:54
As fraudes teriam se originado no início dos cadastramentos Foto: LEONARDO SÁ/AGÊNCIA SENADO


Mais três parcelas do auxílio emergencial vão ser concedidas, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O valor não foi confirmado. A afirmação foi feita durante audiência pública no Congresso Nacional, nesta terça-feira (30). Embora o valor das três primeiras parcelas tenha sido de R$ 600, o das próximas ainda não é consenso entre os poderes Executivo e Legislativo.

"Até agora, nós demos os três meses iniciais (de auxílio emergencial) e estendemos por mais três meses. Se (a curva de contágio do coronavírus) não descer, vamos pensar em quanto tempo vamos segurar o fôlego. Estamos contando que esse é o quadro, a pandemia deve retroceder e estaremos fazendo o retorno seguro ao trabalho", disse. 

Embora já tenha afirmado, Guedes esclareceu que quem fará o anúncio formal será o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que ele não anteciparia o valor que será pago. A cerimônia de prorrogação do benefício ocorrerá nesta tarde, com participação do presidente.

Sem dar detalhes, Guedes também afirmou que novos programas sociais serão lançados. "Dentro de dois, três meses, assim que acabar o auxílio emergencial que estamos estendendo, vamos anunciar os novos programas. O Renda Brasil, o Programa Verde Amarelo. São programas sociais importantes para estimular a retomada do crescimento", afirmou o ministro.

Guedes avalia bem medidas tomadas pelo Governo

Também nessa terça-feira, o ministro da Economia avaliou que as medidas tomadas até agora pelo governo nas áreas de crédito e renda para a população - sobretudo o auxílio emergencial - têm conseguido atenuar a crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus.

"Apesar da queda brutal da produção e do comércio, a massa salarial no Brasil subiu. Há mais recursos circulando hoje do que antes da crise, atenuamos o impacto econômico", afirmou, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à covid-19.

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