REAJUSTES

Gasolina e GNV mais caros: novembro começa com mudança nos preços em Pernambuco

Mesmo com congelamento do ICMS anunciado na última sexta-feira (29), consumidor vai sentir mudanças no bolso

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Luisa Farias, Lucas Moraes

Publicado em 31/10/2021 às 18:19 | Atualizado em 31/10/2021 às 18:19
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O mês de novembro começa com mais carestia no bolso do consumidor que precisa passar nos postos em Pernambuco para abastecer. A partir desta segunda-feira (1º), entram em vigor os reajustes do  Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) e do Gás Natural. Dessa forma, o valor do litro da gasolina, por exemplo, passa a contar com uma acréscimo de R$ 0,09 centavos, além do reajuste já anunciado pela Petrobras. No caso do Gás Natural, a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) autorizou mais uma recomposição tarifária do valor do gás natural no Estado, válido para o período entre 1º de novembro a 31 de dezembro de 2021. 

No caso da gasolina, a atualização do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), utilizado para compor a base de cálculo da alíquota do ICMS passa a vigorar nesta segunda-feira (1º). Dessa forma, o valor do litro da gasolina, por exemplo, continuará soma o acréscimo de R$ 0,09 e os R$ 0,21 anunciados no último reajuste da Petrobras, elevando o preço de de R$ 5,880 para R$ 6,186. No Estado, com o último reajuste da Petrobras, o litro da gasolina comum nos postos já era encontrado por mais de R$ 7, no caso do município de Petrolina. No mês de outubro, a variação do preço médio no Estado foi de 9,6%. 

Além do ajuste no PMPF, no caso do Gás Natural, que vem sendo usado como alternativa por muito motorista, esta segunda-feira também traz altas. 

A tarifa do custo do combustível fornecido pela Petrobras e pelo grupo norte-americano NewFortress para a Copergás será recomposta. De acordo com a norma, o percentual projetado de aumento médio equivale a 4,68%, mas há variação, dependendo do segmento. O residencial terá um menor impacto, com apenas 3,3% de reajuste. O maior será para o segmento veicular: 7%. 

ICMS CONGELADO

Na última sexta-feira, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu congelar o ICMS cobrado na vendas de combustíveis, desta segunda-feira (1º) até o fim de janeiro de 2022. A expectativa é de que haja uma contenção na alta dos preços praticados. Mas a tributação é apenas parte de um todo na composição do preço, já que entram outros fatores como os reajustes feitos pela Petrobras, com base variação cambial e do barril de petróleo. 

O ICMS congelado a partir do dia 1º significa não haver mais variação na composição da alíquota do ICMS, mas o congelamento engloba a última variação, somando os 9%. 

 

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