CUSTO DE VIDA

Petrobras anuncia aumentos de 4,8% para gasolina e de 8% para o diesel

O ano começa com mais um aumento do diesel e da gasolina que vai entrar em vigor nesta quarta (12) nas refinarias. Esse aumento é ruim até para quem não tem carro, pois resulta em aumento dos preços dos serviços e produtos

Estadão Conteúdo Angela Fernanda Belfort
Estadão Conteúdo
Angela Fernanda Belfort
Publicado em 11/01/2022 às 14:48
GUGA MATOS/JC IMAGEM
Valor médio do combustível nas capitais foi de R$ 6,831 nesta primeira quinzena - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM
Leitura:
A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (11),  os reajustes da gasolina e do óleo diesel, respectivamente, de 4,8% e 8% a partir desta quarta-feira (12). Nas refinarias, o valor do litro da gasolina passará de R$ 3,09 para R$ 3,24. Já o do óleo diesel foi reajustado de R$ 3,01 para R$ 3,25. Essa é a revisão média, mas, na prática, há diferenças nos pontos de entrega dos combustíveis, dependendo da região onde estão localizados.
Esse é o primeiro reajuste anunciado em 77 dias. Em 15 de dezembro, a empresa reduziu o preço da gasolina e manteve o do diesel. No entanto, os combustíveis foram um dos itens que mais puxaram a alta da inflação em 2021, porque o aumento do preço deles impacta em toda a cadeia produtiva, chegando no bolso do consumidor, quando adquire qualquer produto. 
Segundo a Petrobras, o novo aumento foi motivado pelas variações do petróleo no mercado internacional, que iniciou o ano valorizado, e também o câmbio, como prevê sua política de Preço de Paridade de Importação (PPI). O dólar em alta também deixa mais caro todos os produtos importados e o Brasil importa parte dos combustíveis. 
"Dessa forma, a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações pra cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos das volatilidades externas e da taxa de câmbio", afirmou a petrolífera no seu comunicado oficial.
 
GUGA MATOS / JC IMAGEM
BOMBAS Ataque russo interrompe valorização do real e pressiona preço de commodities, como o petróleo, que chegou a ser negociado a US$ 100 o barril nas primeiras horas da invasão - FOTO:GUGA MATOS / JC IMAGEM

Matéria de origem

Últimas notícias