O índice de reajuste de 2022 para os planos de saúde foi aprovado pelo Ministério da Economia e autorizado nesta quinta-feira (26) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O reajuste se aplica aos planos individuais e familiares, que são minoria entre os brasileiros. Cerca de 8 milhões de brasileiros são associados a planos destas modalidades, cerca de 16,3% de todos os usuários de planos de saúde.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 15,5% o índice de reajuste máximo para os planos de saúde individuais e familiares. Este é o maior aumento desde o início da série histórica, no ano 2000. O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2022 e abril de 2023.
A definição do percentual será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês da contratação do plano.
BOLETO
A partir do anúncio do teto máximo de reajuste, os beneficiários de planos individuais e familiares devem ficar atentos aos seus boletos de pagamento e observar se o percentual aplicado é igual ou inferior ao definido pela ANS (15,5%) e se a cobrança com o índice de reajuste está sendo feita a partir do mês de aniversário do contrato, que é o mês em que o contrato foi firmado.
ANS diz que usuário tem "poder de escolha"
Em seu comunicado a ANS lembra que "os consumidores têm o poder de escolha. Caso entendam que seu plano de saúde não está lhes atendendo adequadamente, podem optar pela portabilidade de carências para outra operadora. Para saber as opções disponíveis no mercado para contratação ou troca via portabilidade de carências, o interessado pode fazer comparações ao consultar o Guia ANS, no portal da Agência".