Com mais uma reajuste anunciado pela Petrobras, a partir deste sábado (18), o governo do presidente Jair Bolsonaro já acumula a maior variação para a gasolina entre as gestões do presidente Lula (segundo mandato); Dilma Rousseff (primeiro e segundo mandatos) e Michel Temer (mandato após impeachment).
Mesmo sem levar em conta o reajuste de 5,18% que entra em vigor agora (contabilizando dados entre os meses de janeiro e maio) o mandato do presidente Jair Bolsonaro já lida com uma variação de 73,5%, de acordo com dados compilados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em janeiro de 2019 (primeiro ano da gestão Bolsonaro) o preço da gasolina na distribuidora estava em R$ 3,76/ litro. Ao fim de maio de 2022, o preço do litro na distribuidora já alcançava os R$ 6,54, variando cerca de 73,5%.
O preço na distribuidora não leva em conta a margem de lucro dos postos, tampouco a incidência dos impostos.
A variação, no referido período, do governo Bolsonaro, já é a maior desde 2007 - quando iniciado o segundo mandato do ex-presidente Lula. Na segunda gestão do petista, a variação ficou perto dos 0,45% (considerando o mesmo número de meses avaliados no governo Bolsonaro).
No período do segundo governo Lula, o preço da gasolina na distribuidora foi de R$ 2,19 para R$ 2,20.
Já na gestão Dilma Rousseff houve uma variação de cerca de 17,80% no preço da gasolina na distribuidora, durante o primeiro mandato (de 2011 a 2014). No início daquele governo, o valor era de R$ 2,19. E chegou a R$ 2,58.
No segundo mandato de Dilma (interrompido pelo impeachment) houve a maior variação: 21,75% em apenas (um ano e três meses). O que era R$ 2,62 no início daquele mandato passou para R$ 3,19.
Com o impeachment, Michel Temer assumiu. no período, do governo (2016 a 2018), a variação do preço da gasolina na distribuição ainda foi menor que na gestão Bolsonaro. Especificamente no período entre janeiro de 2017 e maio de 2018, a variação foi próxima aos 16,56% (indo de R$ 3,33 para R$ 3,88.