A partir da próxima semana, começará a ser aplicado o Censo Lojista no varejo do Centro do Recife. A intenção é mapear quantos são, onde estão e em quais segmentos atuam os estabelecimentos que ocupam as ruas do Centro da cidade.
A iniciativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), em parceria com o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas), Prefeitura do Recife, por meio do Recentro, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A ação começa segunda e segue até o dia 30 de setembro, envolvendo os comércios varejistas dos bairros de Santo Antônio, São José e Boa Vista.
"Em 2018, antes da pandemia, fizemos um levantamento geral no Centro. Agora, vamos atualizar os dados para direcionar melhor as ações e fortalecer o setor, que gera empregos e movimenta a economia da cidade", adiantou Fred Leal, presidente da CDL Recife.
Segundo ele, o Censo Lojista será feito por meio de uma equipe contratada e orientada por um supervisor da CDL Recife. O primeiro bairro mapeado será o de São José.
A expectativa é conseguir, de fato, atualizar não só os estabelecimentos que permanecem de portas abertas, mas também entender quais segmentos estão predominando no comércio de rua do Centro do Recife.
Com a pandemia, diversas lojas fecharam na região, descaracterizando, em parte, até mesmo locais que eram considerados polos para compra e e venda de determinado tipo de produto.
Com um tablet em mãos, seis pessoas devidamente identificadas percorrerão as ruas, visitando os estabelecimentos para levantar informações como nome de fantasia, razão social, CNPJ, endereço, nome do proprietário e segmento de atuação.
Os dados recolhidos alimentarão uma planilha virtual, onde as informações serão unificadas.
Considerado o coração da cidade, o Centro do Recife concentra um verdadeiro polo varejista de produtos e serviços, envolvendo mais de 2 mil lojas, nos diversos segmentos, atendendo moradores, estabelecimentos e empreendedores nas diversas áreas da capital e Região Metropolitana, assim como empresas de estados vizinhos que buscam na cidade compras de suprimentos e materiais também no atacado.