Recife teve maior recuo de preços da prévia do IPCA e sinaliza mais um mês de deflação

Em agosto, o IPCA-15 tinha registrado deflação de 0,73%. Se confirmada a nova deflação, será o terceiro mês seguido
Lucas Moraes
Publicado em 27/09/2022 às 20:13
Postos de combustível comercializam gasolina abaixo dos R$ 5 em Afogados, no Recife Foto: Guga Matos/JC Imagem


Com informações da Agência Estado

Após nova rodada de redução nos preços dos combustíveis (9,47% mais baratos), a prévia da inflação oficial no País voltou a cair em setembro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) caiu 0,37%, o recuo mais acentuado para o mês desde 1998, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto, o IPCA-15 tinha registrado deflação de 0,73%. Se confirmada a nova deflação, será o terceiro mês seguido (0,68% em julho e 0,36% em agosto).

O IPCA-15 trouxe um resultado "surpreendentemente positivo" na avaliação do economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta. Ela pondera que alguns núcleos ainda mostram níveis de preços elevados. Seis dos nove grupos de produtos e serviços registraram altas de preços em setembro. A deflação foi concentrada nos grupos Transportes (-2,35%), Alimentação (-0,47%) e Comunicação (-2,74%).

Apesar da deflação no índice geral, os preços de somente três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados recuaram no mês. 

No lado das altas, a maior variação veio de Vestuário (1,66%), que acelerou em relação a agosto (0,76%). Destaca-se, ainda, o grupo Saúde e cuidados pessoais (0,94%), que teve a segunda maior variação e o maior impacto positivo (0,12 p.p.) no índice de setembro.

RECIFE

A capital pernambucana registou o maior recuo de preços na prévia do mês, com resultado de -0,93%. A redução foi influenciada sobretudo pelo preço da gasolina (-13,85%).

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