Diante da derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, caminhoneiros resolveram iniciar uma série de bloqueios em rodovias do País. O movimento foi iniciado desde a madrugada desta segunda-feira (31), e ainda segue com interdições em alguns trechos.
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicou 111 pontos de manifestação em rodovias federais brasileiras, conforme relatório com base em informações registradas em sistema interno até as 12h30, enviado a participantes do setor de transporte e obtido pelo Broadcast Agro.
Segundo o documento, são 71 interdições, onde o fluxo fica parcialmente impedido, 29 bloqueios, nos quais o fluxo está totalmente impedido, e 11 pontos de concentração, em que um grupo de manifestantes fica fora da rodovia, sem influência no tráfego.
No relatório, populares são apontados como agentes causadores na maioria dos pontos, enquanto em outros são caminhoneiros e outros movimentos sociais.
O documento indica protestos em 17 Estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, MT, MS, GO, AM, AC, RO, RR, PA, RN e AL).
Apesar dos boqueios, o movimento é pontual, de acordo com lideranças dos próprios caminhoneiros.
Esse grupo de caminhoneiros estaria descontente com o resultado, e, de acordo com os líderes, "não refletem demandas da maior parte da categoria". Os líderes afirmam ainda que alguns atos envolvem manifestantes que sequer atuam como caminhoneiros.
"São pessoas que estão descontentes com o resultado das eleições. A gente está tentando levantar de onde está saindo o movimento", declarou o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido com Chorão.