HIDROGÊNIO VERDE

Prates volta a defender que ANP regule produção de hidrogênio para uso energético no País

Para o presidente da Petrobras, é evidente que a similaridade logística e operacional com as atividades de gás natural, levem a ANP à regulação do hidrogênio verde

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Estadão Conteúdo

Publicado em 13/10/2023 às 15:26 | Atualizado em 13/10/2023 às 15:27
Empresas têm ampliado o interesse em implantar fábricas de hidrogênio verde - REPRODUÇÃO/QAIR

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender na manhã desta sexta-feira (13) que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) seja a reguladora das atividades de produção de hidrogênio para uso energético no País.

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"A @ANPgovbr é, a nosso ver, a agência reguladora mais apropriada para as atividades de produção, armazenamento e transporte de hidrogênio em escala industrial/comercial e para uso energético", escreveu Prates, em uma rede social.

"Claro que, como em outros segmentos, terá que interagir com outros órgãos. Mas é evidente que a similaridade logística e operacional com as atividades de gás natural, e a desejada/gradual substituição de um pelo outro, tornam inevitável ter a mesma agência reguladora para os dois."

PROBLEMAS COM HIDROGÊNIO

O executivo se posicionou ainda contra o uso de uma "aquarela de denominações" para o hidrogênio em lei, porque acabaria por "limitar, indevida e interessadamente, as rotas tecnológicas para obtenção" do combustível.

"O principal erro consiste, por exemplo, em limitar a definição de 'hidrogênio verde' à rota da eletrólise, quando já existem outros métodos, igualmente neutros e renováveis de produzi-lo. O importante é o conceito de advir de fonte energética renovável, e não limitar rotas tecnológicas que aproveitam patentes de alguns e bloqueiam o caminho de novas pesquisas e tecnologias", explicou Prates, na postagem no X, antigo Twitter.

 

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