Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis estão detidos no Paraguai e vão prestar depoimento na manhã desta quinta-feira na Delegacia de Crime Organizado, em Assunção. De acordo com a imprensa do país estrangeiro, o ex-jogador brasileiro é alvo de uma investigação por apresentar documentos falsos. A grande questão é que a polícia paraguaia verificou que Ronaldinho deixou o Brasil com o documento nacional e, ao chegar ao país vizinho, passou a apresentar o passaporte falso. Vale lembrar que o acordo do Mercosul, validado desde 1991, libera a entrada de brasileiros no Paraguai sem a presença de passaporte, tampouco visto.
A Polícia Nacional do Paraguai recebeu a denúncia no aeroporto, mas não agiu no local para evitar confusão. Isso porque o ex-jogador era aguardado por fãs com bastante expectativa. As autoridades foram ao hotel do jogador e encontraram documentos falsos, inclusive passaporte e carteira de identificação do Paraguai. Já foi constatado que os documentos apresentam número de identificação que pertencem a outras pessoas.
O promotor Frederico Delfino, responsável pelo caso, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira e informou que os documentos ficaram prontos no mês de janeiro e foram entregues ao ex-jogador e seu irmão assim que aportaram no país. Ronaldinho Gaúcho, porém, havia afirmado que seu empresário Wilmondes Souza Lira entregou os documentos ainda no Brasil. Informação contraditória que chama a atenção das autoridades do Paraguai.
Delfino explicou ainda que para garantir os documentos do país é necessário confirmar a naturalidade, comprovar residência e um emprego, o que não é o caso.
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