'Consequências financeiras não são prioridade, trata-se de salvar vidas', diz presidente do COI

O evento será realizado "no mais tardar no verão (boreal) de 2021"
AFP
Publicado em 24/03/2020 às 16:35
Presidente do COI Foto: Handout/AFP


As consequências financeiras do adiamento das Olimpíadas de Tóquio para 2021, um ano antes do previsto, "não foram discutidas e não são uma prioridade, trata-se de proteger vidas", disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach para várias mídias, incluindo a AFP.

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As novas datas do evento, que será realizado "no mais tardar no verão (boreal) de 2021", serão decididas pela "Comissão de Coordenação e pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio", acrescentou Bach em uma teleconferência.

Bach falou de vários pontos na teleconferência do COI nesta terça-feira. Veja alguns deles:

- Gravidade da pandemia: "Estamos todos conscientes da gravidade e extensão da pandemia e, mais importante, das consequências para a vida das pessoas. Tínhamos números alarmantes no domingo e depois na segunda-feira. Mas também tínhamos números alarmantes na África e na Oceania. Concordamos (com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe) que, nessas circunstâncias, os Jogos tiveram que ser remarcados para depois de 2020, mas o mais tardar no verão (boreal) de 2021".

- Garantir saúde: "A preocupação e o compromisso do COI é organizar os Jogos em um ambiente e de forma a garantir a saúde de todos os envolvidos".

- Proteger vidas: "Considerações econômicas não podem ser a prioridade. As questões econômicas não foram abordadas, trata-se de proteger vidas".

- Desafio sem precedentes: comparar esse adiamento dos Jogos com os cancelamentos devido às guerras mundiais "não é uma coisa boa, considerando o sofrimento gerado pela guerra há tanto tempo. O que podemos dizer é que essa pandemia é uma crise sem precedentes para humanidade. E um desafio sem precedentes para as Olimpíadas".

- Celebração: "Os Jogos Olímpicos de Tóquio devem ser uma celebração da humanidade que triunfou diante dessa crise sem precedentes de coronavírus".

- Novas datas: "Duas horas após minha conversa telefônica (com o primeiro-ministro japonês), não posso dar uma resposta definitiva (sobre as novas datas). Por isso, decidimos que precisamos de pelo menos quatro semanas para fazer um balanço de todas essas questões. As datas serão tratadas pela comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020, em colaboração com as federações internacionais".

- A chama olímpica: Depois de chegar na Grécia no Japão, na sexta-feira, "a chama olímpica continuará no Japão como um símbolo de nossa determinação e um símbolo de esperança. Essa chama será como a luz no fim do túnel".

- Apoio total de Abe: "O primeiro-ministro Abe garantiu seu total apoio e compromisso do governo japonês com esse adiamento e com o sucesso final dos Jogos. Eu dei a ele o apoio total do COI para conseguir isso".

As consequências financeiras do adiamento das Olimpíadas de Tóquio para 2021, um ano antes do previsto, "não foram discutidas e não são uma prioridade, trata-se de proteger vidas", disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach para várias mídias, incluindo a AFP. 

As novas datas do evento, que será realizado "no mais tardar no verão (boreal) de 2021", serão decididas pela "Comissão de Coordenação e pelo Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio", acrescentou Bach em uma teleconferência. 

Bach falou de vários pontos na teleconferência do COI  nesta terça-feira. Veja alguns deles:

 

- Gravidade da pandemia: "Estamos todos conscientes da gravidade e extensão da pandemia e, mais importante, das consequências para a vida das pessoas. Tínhamos números alarmantes no domingo e depois na segunda-feira. Mas também tínhamos números alarmantes na África e na Oceania. Concordamos (com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe) que, nessas circunstâncias, os Jogos tiveram que ser remarcados para depois de 2020, mas o mais tardar no verão (boreal) de 2021".

 

- Garantir saúde: "A preocupação e o compromisso do COI é organizar os Jogos em um ambiente e de forma a garantir a saúde de todos os envolvidos".

 

- Proteger vidas: "Considerações econômicas não podem ser a prioridade. As questões econômicas não foram abordadas, trata-se de proteger vidas".

 

- Desafio sem precedentes: comparar esse adiamento dos Jogos com os cancelamentos devido às guerras mundiais "não é uma coisa boa, considerando o sofrimento gerado pela guerra há tanto tempo. O que podemos dizer é que essa pandemia é uma crise sem precedentes para humanidade. E um desafio sem precedentes para as Olimpíadas". 

 

- Celebração: "Os Jogos Olímpicos de Tóquio devem ser uma celebração da humanidade que triunfou diante dessa crise sem precedentes de coronavírus".

 

- Novas datas: "Duas horas após minha conversa telefônica (com o primeiro-ministro japonês), não posso dar uma resposta definitiva (sobre as novas datas). Por isso, decidimos que precisamos de pelo menos quatro semanas para fazer um balanço de todas essas questões. As datas serão tratadas pela comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020, em colaboração com as federações internacionais". 

 

- A chama olímpica: Depois de chegar na Grécia no Japão, na sexta-feira, "a chama olímpica continuará no Japão como um símbolo de nossa determinação e um símbolo de esperança. Essa chama será como a luz no fim do túnel". 

 

- Apoio total de Abe: "O primeiro-ministro Abe garantiu seu total apoio e compromisso do governo japonês com esse adiamento e com o sucesso final dos Jogos. Eu dei a ele o apoio total do COI para conseguir isso".

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