O zagueiro belga Toby Alderweireld, do Tottenham, decidiu ajudar as pessoas em isolamento por causa do novo coronavírus de uma forma diferente. O atleta comprou vários tablets para que as pessoas internadas com a Covid-19 possam conversar com as famílias. Depois de receber mensagens de agradecimento, ele decidiu ampliar a quantidade de aparelhos.
"Nós estamos recebendo mensagens de pessoas que agora conseguem conversar com as famílias e isso é de grande ajuda. Não fiz isso por uma resposta, só para ajudar, mas está sendo muito positivo", disse o zagueiro, em entrevista à BBC Radio 5 Live, no programa Euro Leagues Football Show.
Em sua conta oficial no Instagram, ele pediu também que amigos e seguidores, que puderem, ajudassem na doação. Alderweireld ressaltou, mais uma vez, a falta de contato dos doentes com as famílias e em como os dispositivos podem ajudar a passar por um momento difícil.
"Espero que todos que tiverem algo sobrando, puderem doar ou fazer algo para ajudar as pessoas que precisam, vai ajudar muito", disse, no vídeo publicado na rede social. A ideia da doação dos tablets veio do pai do zagueiro. Eles conversavam sobre o que fazer para ajudar.
O pai do jogador, então, entrou em contato com alguns hospitais para saber em que poderiam ajudar. "Eles disseram que precisava de tablets para as pessoas em isolamento, especialmente os mais idosos que não têm celular. Dá uma conexão visual com os familiares, o que seria impossível sem", explicou.
Alderweireld também falou, na entrevista na entrevista à rádio britânica sobre os sentimentos dúbios, entre felicidade e tristeza. "Não consigo ajudar todo mundo, mas estou dando o meu melhor. Se pode levar pelo menos um pouco de alegria para as vidas deles, está ótimo", pontuou o jogador do Tottenham.
De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (ECDC), o Reino Unido registrou, até esta segunda-feira (30), quase 20 mil casos do novo coronavírus, com 1.228 óbitos. Em todo o mundo, já são mais de 700 mil pessoas infectadas pelo vírus, com mais de 33,5 mil mortes pela doença.