A chama olímpica dos Jogos de Tóquio foi retirada da prefeitura de Fukushima, onde estava em exposição pública. Segundo um comunicado dos organizadores, o motivo foi para evitar aglomerações de fãs e curiosos em período de pandemia de coronavírus. A tocha chegou ao Japão vinda da Grécia em 26 de março.
A chama deveria ficar exposta até o final de abril, mas foi retirada após o primeiro-ministro Shinzo Abe decretar o estado de emergência no combate ao coronavírus, que inclui medidas como a limitação de aglomerações. "Tóquio-2020 manterá a chama em um local não revelado para evitar que as pessoas se reúnam", disseram os organizadores. Espera-se que a chama reapareça no próximo ano.
Novo simbolismo da chama
A longo prazo, a chama voltará a ser usada pelo Comitê Olímpico Internacional como um dispositivo de promoção dos Jogos e como um símbolo da luta contra a pandemia. "A ideia será manter essa chama acesa e mostrá-la ao mundo", disse Michael Payne, ex-diretor de marketing do COI.
A chama estava no Centro de Treinamento de Futebol J-Village, onde teria início o revezamento da tocha antes do adiamento da Olimpíada. A evolução da pandemia do coronavírus vai direcionar se poderá haver uma turnê da chama pelo mundo e até mesmo no Japão. Os Jogos Olímpicos serão disputados entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021.
Durante este período de pandemia, o Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou uma campanha para incentivar as pessoas, atletas profissionais ou não, a praticarem atividades físicas durante a quarentena.
- Etiene Medeiros reforça campanha de combate ao coronavírus: "fique em casa"
- Simone Biles treina com o cachorro, após chorar de frustração por Jogos de Tóquio
- Fifa aumenta limite de idade para atletas do futebol masculino para Jogos de Tóquio
- Japão decreta estado de emergência duas semanas após adiamento dos Jogos Olímpicos
- Mundial de Atletismo ganha nova data após adiamento dos Jogos Olímpicos
Comentários