pesquisa

Piloto Lucas Di Grassi desenvolve invento de combate à propagação do coronavírus

Equipe comandada pelo piloto da Fórmula E e por do governo do Estado de São Paulo iniciaram testes com um equipamento que emite luz ultravioleta (UV) e ´pode sanitizar trens e ônibus

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 17/04/2020 às 15:16 | Atualizado em 17/04/2020 às 15:16

 

O piloto Lucas di Grassi, da Fórmula E, lidera uma iniciativa na busca por soluções de apoio ao combate ao novo coronavírus no Brasil. Nos últimos dias, uma equipe comandada por ele e por técnicos da Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo iniciaram testes com um equipamento que emite luz ultravioleta (UV) e tem a capacidade de sanitizar vagões de trens e também ônibus usados no transporte público.

O primeiro teste foi realizado na última quarta-feira e teve a parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que coletou amostras para análise. A meta é conseguir limpar esses locais e diminuir o risco de contágio com o vírus para quem é usuário de transporte público.

 

"O objetivo é ajudar a luta dos brasileiros nesse período de pandemia e pós pandemia. Já existe a comprovação científica da eficácia deste tipo de dispositivo em outros países e queremos trazer urgentemente essa tecnologia para o Brasil", disse o piloto.

Segundo ele, o equipamento tem a capacidade de desinfectar cada espaço em até um minuto. Na execução do projeto, Lucas di Grassi contou com a ajuda da empresa HyperViolet, que ajudou a construir o primeiro protótipo. A capacidade do equipamento varia de acordo com o volume de energia empregada na área a ser desinfectada (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente, a esterilização pode ser até de 100%.

 

Os resultados do IPT devem ficar prontos na semana que vem. Fora a produção do equipamento, Lucas di Grassi realizou outras ações para combater o novo coronavírus, como uma "vaquinha virtual" para comprar e distribuir álcool gel, além de ter promovido a produção de escudos faciais para a utilização de profissionais de saúde que atuam em asilos.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Comentários

Últimas notícias