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Vice do COI fala sobre cancelamento dos Jogos Olímpicos e cita Brasil como péssimo exemplo

Discussão do COI recai sobre possibilidade de cancelamento do maior evento esportivo do mundo

Gabriela Máxima
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Publicado em 22/05/2020 às 9:06 | Atualizado em 22/05/2020 às 9:06
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DÚVIDAS Após o primeiro adiamento, Olimpíada foi remarcada para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto - FOTO: ARIS MESSINIS / POOL / AFP

O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, voltou a falar sobre a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que estão marcados para junho de 2021. O dirigente destacou que o surgimento de uma vacina não é suficiente para interromper a expansão do novo coronavírus em todos os países. Ele citou o Brasil como exemplo de nação com níveis preocupantes de contaminados. 

"Foram 10 mil novos casos no Brasil ontem (quarta-feira). Há poucos países avançados como a gente", falou Coates, que é da Austrália e lidera o comitê olímpico de seu país. A entrevista foi concedida ao jornal The Australian. Ele continuou. "A Olimpíada só pode acontecer em 2021. Não haverá novo adiamento e mesmo que tenhamos uma vacina não será suficiente para todos até a realização dos Jogos", argumentou.

Ainda na quinta-feira o presidente do COI, Thomas Bach, admitiu a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos. Ele falou que pode ser muito difícil evitar aglomerações de público e até de atletas na Vila Olímpica, local que receberá mais 3 mil competidores. "Todos os cenários diferentes estão sendo analisados e é por isso que digo que é uma tarefa gigantesca  poque existem muitas opções diferentes que não são fáceis de resolver", falou Bach.

 

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