Bolsonaro recebe presidentes de Flamengo e Vasco para debater retorno do futebol

Encontro aconteceu no mesmo dia em que o Brasil bateu recorde de número de mortes com 1,1 mil vítimas da covid-19. Eles querem retorno do futebol
Gabriela Máxima, Agência Estado
Publicado em 20/05/2020 às 8:50
Presidentes de Flamengo e Vasco ao lado do presidente Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM


O presidente Jair Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do Vasco, Alexandre Campello em um almoço fora da agenda oficial. Em pauta, a retomada do futebol durante a pandemia do novo coronavírus. As competições estão interrompidas desde março. O encontro aconteceu no mesmo dia em que o Brasil bateu recorde de número de mortes, mais de 1,1 mil novas vítimas da covid-19

>> Pela primeira vez, Brasil tem mais de 1,1 mil por coronavírus em menos de 24h

O Flamengo também levou para o encontro o chefe do departamento médico do clube, Márcio Tannure, e o diretor de marketing, Aleksander Santos.

Antes, também tiveram encontro com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, também presente no almoço. O encontro ainda incluiu os ministros Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e o ator Mário Frias.

Competições em Brasília

No almoço, um dos assuntos foi a possibilidade de levar os treinos das duas equipes para Brasília. Flamengo e Vasco poderiam retomar suas atividades no gramado no estádio Mané Garrincha, já colocado à disposição pelas autoridades do Distrito Federal. Seria uma forma de retomar os trabalhos sem haver conflitos com a prefeitura do Rio de Janeiro. Nesta terça, o prefeito Marcelo Crivella disse que ainda não autorizou o retorno dos clubes aos treinos.

Repercussão negativa

O encontro de Bolsonaro com os presidentes de Flamengo e Vasco foi repercutido de forma negativa nas redes sociais. Os internautas criticaram os clubes por debaterem o retorno do futebol durante a pandemia do novo coronavírus, além de questionar como as competições aconteceriam com a expansão da covid-19 no Rio de Janeiro. 

A reunião aconteceu no mesmo dia em que o País bateu recorde de mortes, com mais 1,1 mil vítimas da doença. No total, são 17.971 pessoas mortas em decorrência do novo coronavírus. 

 

 


 

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