O presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um longo comunicado oficial em que abordou alguns pontos sobre os efeitos da pandemia do coronavírus no futebol. Infantino assegurou que o plano de ajuda financeira que vai "beneficiar todos o futebol" está em sua fase final de elaboração.
O dirigente ítalo-suíço afirmou que a ideia é apresentar o projeto na próxima reunião do Conselho da Fifa e pontuou que os debates sobre o calendário internacional estão mais perto de "uma solução equilibrada".
A Fifa informou que vai organizar uma série de discussões pela internet com todas as 211 federações-membro e outras partes envolvidas a fim de debater e avaliar propostas que possam contribuir "para moldar um futebol melhor para o futuro".
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Entre os assuntos discutidos virtualmente estão: o número de partidas a serem disputadas após a pandemia, como devem ser organizados os campeonatos no futuro e de que maneira será possível harmonizar o calendário e as competições entre os diferentes continentes.
Infantino voltou a reiterar "a necessidade de colocar a saúde em primeiro lugar, num momento em que o futebol procura recomeçar em todo o mundo diante da pandemia de Covid-19". No entanto, o mandatário da entidade máxima do futebol reconheceu que um projeto de retorno dos torcedores aos estádios precisará ser administrado "porque o futebol não é o mesmo sem as torcidas". Segundo o dirigente, esse plano deverá ser feito "de modo seguro e responsável e que siga as diretrizes e instruções dos governos e das autoridades de saúde".
O Campeonato Alemão foi a primeira das grandes ligas europeias a ser reiniciada e as outras principais - Espanha, Grã-Bretanha, Itália - com exceção da França, já anunciaram as datas de retorno. Todas as partidas dos principais torneios não terão torcida.
"O futebol está de volta, ou prestes a retornar, em vários países. Isso traz esperança com relação ao futuro para todos nós e para os torcedores mundo afora. No entanto, é preciso entender e respeitar as diferentes decisões, particularmente aquelas tomadas por quem ainda necessita de mais tempo para assegurar-se de que o retorno às competições será feito de um modo seguro para todos", avaliou Infantino na mensagem enviada às federações-membro.
Ainda que as principais competições de clubes seja a prioridade, Infantino garantiu que a Fifa não vai esquecer das seleções, do futebol feminino, dos campeonatos nacionais de divisões inferiores, além das competições juvenis e de base. A afirmação vale tanto para a organização do calendário quanto para o repasse financeiro.
"Devemos mostrar união em todos os aspectos do futebol e assegurar-nos de que o futebol possa ser retomado em sua globalidade. Esta é nossa prioridade, e nosso plano de assistência financeira também seguirá este princípio", disse. "Queremos que o plano de assistência financeira tenha um amplo alcance e inclua também o futebol feminino, enquanto possa operar de forma moderna, eficiente e transparente", completou o dirigente.
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