Volta do futebol

'Precisamos definir o mais rápido possível', pede FPF pela volta do futebol em PE

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho afirmou que o atraso vai gerar conflito de jogos e complicará a situação dos clubes

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 07/07/2020 às 20:14 | Atualizado em 07/07/2020 às 20:15
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DECISÃO NA RETOMADA Sport e Santa Cruz têm jogo de vida e morte contra adversários na última rodada - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
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A Secretaria de Saúde de Pernambuco ainda se mantém precavida quanto ao retorno do futebol no estado. Assim, o tempo passa e a apreensão aumenta entre os que fazem o esporte por aqui. Isso porque o planejamento proposto pela Federação Pernambucana de Futebol para a retomada das competições é até o dia 12 deste mês. Nesta indefinição, o prazo aperta e chega próximo de “ficar inviável”.

“Temos que definir, porque estamos em um limite muito próximo de ficar inviável, e aí os clubes terem que jogar duas, três vezes em dois dias, três dias. Isso vai ser muito ruim para os nossos clubes pela deficiência que eles têm, na questão de dificuldades financeiras, com plantel reduzido. Estamos aí com o Campeonato Brasileiro já marcado para o dia 8. Os clubes de Pernambuco vão jogar aqui ou jogar fora. Temos aí o Estadual para concluir, a Copa do Nordeste, e estamos em um aperto muito grande. Precisamos definir o mais rápido possível”, argumentou o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

 

Quanto maior a espera, mais espremida fica a volta do Estadual e do Nordestão. Isso porque o Campeonato Brasileiro das Séries A, B e C tem data para início: 8 e 9 de agosto. Precisando de 10 datas até o começo do Nacional, cinco para cada competição local, o prazo entre um jogo e outro fica ainda menor. No intervalo proposto pela FPF, os duelos aconteceriam com dois ou três dias de diferença. Caso o retorno aconteça depois do dia 12 - data proposta pela federação -, a dificuldade de encaixe aumenta e, com isso, vem mais trabalho para os clubes pelo conflito de partidas.

“Seria o ideal (começar no dia 12), no máximo. Se ultrapassar, vamos ter conflito de datas. Não impede que faça, mas os clubes terão mais dificuldades para fazer”, acrescentou Evandro Carvalho.

A depender do chaveamento, ao menos um clube do Trio de Ferro do Recife, que chegue à final da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, precisaria das 10 datas antes do Brasileirão. O mínimo de jogos que podem ser feitos neste período, em eventuais eliminações ainda na primeira fase de cada competição - para Náutico e Sport, que correm o risco, ainda que pequeno no Estadual - é de duas partidas. Mas o cenário que se desenha é de necessitar de mais datas. Por isso a preocupação.

A Secretaria de Saúde do Governo de Pernambuco agendará uma data com a FPF nesta quarta-feira (8) para realizar a reunião que pode, ou não, definir a data para a volta do futebol no estado.

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