Condenado por homicídio triplamente qualificado e sequestro da ex-namorada Eliza Samudio, o goleiro Bruno garantiu que dorme com a consciência tranquila e não precisa pedir perdão para ninguém. A declaração foi feita em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT. Hoje, 10 anos depois do crime, Bruno cumpre regime semiaberto e defende o Rio Branco, do Acre, que disputará a Série D do Brasileiro.
"Não (devo pedir perdão a ninguém). Todos que já pedi perdão me perdoaram, então durmo com a consciência tranquila", falou. Quando questionado sobre sua condenação, ele avalia como injusta. "Tem uma pancada de erro. Não sou anjo, mas também não sou demônio", disse.
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Depois de respostas praticamente monossilábicas, Bruno não quis responder mais perguntas sobre o crime que cometeu. Ele foi anunciado pelo Rio Branco como uma das maiores contratações da histórica do clube. Por conta da chegada do goleiro, a treinadora da equipe feminina.
Tornozeleira eletrônica
Para voltar a campo pelo Rio Branco Bruno terá que usar tornozeleira eletrônica. O Ministério Público do Acre pediu que o jogador utilize o equipamento durante os jogos e treinamentos. A medida é obrigatória para todos que cumprem regime semiaberto no Estado e, portanto, com Bruno não será diferente.
Se Bruno quiser se desfazer da tornozeleira no futebol, o clube Rio Branco e o advogado de defesa terão que comprovar junto à Justiça que não é possível jogar com o equipamento.
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