O julgamento que definirá o desfecho do caso entre Sport x Vasco pela confusão na partida entre as equipes pela 35ª rodada da Série B foi adiado nessa quarta (2). Na ocasião, a torcida rubro-negra invadiu o gramado da Ilha do Retiro após provocações de jogadores vascaínos no gol de empate dos visitantes, ao final da partida.
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, o vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, explicou o processo de adiamento do julgamento do caso e falou sobre a nova data da sessão, expectativa para a decisão e mais.
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Decisão do STJD pelo adiamento do julgamento
O membro da cúpula rubro-negra confirmou o pedido do Sport pelo adiamento, mas explicou que outros pedidos também foram feitos para que o julgamento não ocorresse antes da última rodada da Série B.
"O que foi deferido foi um pedido do procurador do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas o Sport já tinha entrado com um pedido. O Ituano e o Bahia também entraram com um pedido pelo adiamento como terceiros, afinal, um julgamento como esse ás vésperas de uma rodada decisiva como a de domingo, iria interferir diretamente em toda a disputa pelo acesso".
SPORT 1 X 1 VASCO - SÉRIE B - 16/10/2022
Guedes alfinetou o Vasco, que não pediu o adiamento e ainda repudiou a transferência de data nessa quarta.
"Se o Vasco fosse um pouco prudente, teria pedido o adiamento também. Mas parece que eles não querem conquistar o acesso no campo, e sim no Tribunal", disse o VP.
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Nova data do julgamento de Sport x Vasco
Sem definição de uma nova data para o julgamento, Guedes explica que a única certeza é de que ocorrerá na próxima sessão do STJD. Essas sempre ocorrem às quintas-feiras, mas não em todas, o que dá uma previsão mínima do dia 10 de novembro, a próxima quinta, podendo também ocorrer nos dias 17 ou 24 deste mês.
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Expectativa do Sport para julgamento
O Sport está confiante que não perderá pontos no julgamento do STJD e busca reduzir as outras penalidades para 2023.
"O que vai ser fundamental é o resultado do campo. Dependendo dele, o julgamento pode ser inócuo, qualquer coisa que aconteça nessa decisão depende do resultado que teremos dentro de campo. A gente acredita que não vai haver perda de ponto, é algo que nunca houve antes em casos desse gênero e não hã motivo para ser nesse. O que estamos trabalhando é para reduzir o prejuízo de possíveis danos ao próximo ano, como mando de campo e multa", concluiu.