Na noite dessa terça-feira (29), o atual presidente do Sport, Yuri Romão, promoveu um jantar de adesão para lançar sua candidatura à eleição do clube. O evento contou com a presença de ex-presidente do Leão, como Wanderson Lacerda, Gustavo Dubeux e Leonardo Lopes, eleito na última eleição rubro-negra.
Leo Lopes renunciou ao cargo meses após por problemas pessoas, o que fez com que Romão assumisse o cargo em definitivo, visto que já exercia a função durante a licença do presidente eleito.
Candidato à mais um mandato, o mandatário cedeu entrevista coletiva à imprensa e não negou uma parcela de sorte no alto valor arrecadado com vendas de jogadores em 2022.
"A gente contou com um pouco de sorte, mas também com muita competência. Não só na questão de vender. Quando fomos eliminados pelo Altos na Copa do Brasil, no dia seguinte eu recebi R$12 milhões da venda de Gustavo. Estava ali no meio de uma frustração, de um furacão onde a torcida queria me trucidar. Eu saí de Teresina direto para o Rio de Janeiro, para a sede da CBF, por outro assunto. E poderia ali mesmo ter feito uma loucura, pego os recursos e feito algo para jogar para a torcida. E 'sentei em cima'. Paguei impostos, um monte de coisas.
Segundo o presidente, a verba oriunda da venda de Mikael superou os R$15 milhões e o valor de Gustavo ronda os R$12 milhões. A soma, acrescida aos R$2,75 milhões da transferência de Maílson, se aproxima dos R$30 milhões em venda de atletas.
Romão reconheceu a importância da quantia milionária, mas reforçou o papel da gestão na aplicação dos recursos adquiridos.
"Veio o papel de gestor. Tivemos a entrada de recursos, mas tivemos o papel de gestor. Não só eu: falo na primeira pessoa, mas somos um grupo que discute as coisas. Concluímos em, ao longo do ano, distribuir esses recursos de forma igualitária para que não houvesse nenhum problema de pagamento", contou.
Para a temporada 2023, o Sport não possui a certeza de venda de nenhum atleta. A questão de receita, no entanto, não preocupa o presidente.
"No próximo ano, a gente tem um clube organizado e com condições de inovar mais uma vez. De fazer uma operação, sentar com um investidor, conversar com um empresário e dizer assim: 'Coloca o atleta aqui, que mais na frente a gente acerta'. Coisas que no início do ano nem o mercado financeiro nem o mercado do futebol dialogariam. A gente paga a atleta, empresário, clube. 'Acertou, amigo?' Vamos pagar. E pagando impostos", concluiu.
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