A eleição para presidente do Sport será votada ainda em 2022. Inicialmente, as duas chapas inscritas para o pleito tiveram irregularidades identificadas pela comissão eleitoral. A situação foi apresentada com o atual mandatário, Yuri Romão, disputando contra Luciano Bivar na oposição.
Enquanto na última quarta-feira (30/11) foi constatada a ilegibilidade de Bivar ao cargo no Sport, visto que o mesmo foi eleito deputado federal pelo partido União Brasil nas eleições deste ano, esta segunda (5) foi encerrado o período para substituição do nome para encabeçar a chapa opositiva.
Desta forma, a comissão indeferiu o grupo Lealdade ao Sport e definiu a chapa Sport do Futuro como única apta para concorrer na eleição do Leão, que ocorre no dia 16 de dezembro na sede do clube.
Em contato com a Rádio Jornal, Alexandre Bartilotti, presidente da comissão eleitoral do Sport, explicou o indeferimento da chapa Lealdade ao Sport e o processo de regularização da chapa Sport do Futuro.
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CHAPA SPORT DO FUTURO
Com o atual presidente Yuri Romão como candidato ao Executivo, acompanhado de José Roberto Moura na vice-presidência e Silvio Neves Batista e André Fernandes concorrendo a presidente e vice do Conselho Deliberativo, a chapa Sport do Futuro disputará o pleito.
"A comissão eleitoral detectou irregularidades passivas de correção no registro das duas chapas. No caso da chapa Sport do Futuro, se identificou que falta as autorizações expressas de alguns membros Conselho Deliberativo, bem como alguns conselheiros não estavam aptos, e algumas certidões dos candidatos à presidência e vice do Executivo. No dia 01 de dezembro, a chapa regularizou a situação atendendo às solicitações da comissão eleitoral e teve seu registro deferido", detalhou Bartilotti.
CHAPA LEALDADE AO SPORT
Alexandre Bartilotti detalhou o indeferimento da chapa Lealdade ao Sport, encabeçada por Luciano Bivar como candidato à Presidência Executiva, Augusto Caldas como vice, e Ricardo Pereira e Rafael Arruda como presidente e vice do Conselho Deliberativo.
"Alguns candidatos ao Conselho Deliberativo não estavam aptos, faltava um certidão do candidato a vice-presidente e o candidato do Executivo precisaria apresentar comprovação de renúncia do cargo de deputado federal a fim de afastar a hipótese de inelegibilidade apresentada pela comissão, ou promover a substituição do seu nome na cabeça da chapa. No último dia 01 de dezembro, a chapa Lealdade ao Sport bem como juntou a certidão ue faltava em relação ao candidato a vice. No entanto, insistia o senhor Luciano Bivar que era elegível, não apresentando a comprovação da renúncia e nem promovendo sua substituição na chapa", explicou.
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O presidente da comissão eleitoral ainda revelou uma tentativa da chapa em conseguir sua elegibilidade através de Justiça civil.
"A comissão tomou conhecimento na data do domingo (04/12), que a chapa Lealdade ao Sport entrou com uma ação junto à 15ª vara civil da capital e a magistrada negou o pedido e tutelo de urgência diante dos fundamentos apresentados pela comissão eleitoral na decisão que reconheceu a ilegibilidade do candidato, foi entendi que a chapa não mostrou a probabilidade de direito. Assim sendo, a comissão eleitoral não teve outra opção a não ser o de indeferir a candidatura da chapa por não atender às exigências do estatuto do clube. Ela teve a oportunidade de corrigir tal vício, como não fez arcou com o ônus do indeferimento do registro", concluiu.