PARAGUAI

Executivo de futebol explica essa 'predileção' do Náutico por atletas paraguaios

Italo Rodrigues revela que o Timbu encontra um excelente custo-benefício nos jogadores do futebol do Paraguai.

JC
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Publicado em 10/04/2020 às 20:00
LÉO LEMOS/ NÁUTICO
Paiva está retornando ao Náutico, onde atuou em 2020. - FOTO: LÉO LEMOS/ NÁUTICO

Nos últimos três anos, a diretoria do Náutico tem encontrado no futebol do Paraguai boas oportunidades de negócio. Além de garimpar bons jogadores no país vizinho, os alvirrubros também encontram uma vantagem interessante: custo-benefício... Aliando atletas com boa qualidade técnica e de raça, com um preço dentro da realidade do clube alvirrubro. O que, muitas vezes, não acontece com jogadores oriundos de outros países sul-americanos.

"Todo trabalho de captação que a gente passou a investir foi quando o clube infelizmente teve o descenso à Série C. Tem a ver com isso. O mercado paraguaio, em especial, é atrativo pra gente e nos dá essa facilidade porque quando fomos ao Paraguai houve esse interesse de investidores e mal tivemos custos (com as contratações). Isso explica um pouco o fato de trazermos mais paraguaios do que argentinos, colombianos, uruguaios, por exemplo", explicou o executivo de futebol do Náutico, Italo Rodrigues, que nos últimos anos viajou ao Paraguai para monitorar de perto alguns jogadores.

COMPETITIVOS

De 2018, já foram quatro atletas paraguaios vestindo a camisa do Náutico: o atacante Ortigoza (2018), o volante Jorge Jiménez (2018 e 2019), o atacante Guillermo Paiva (2020) e, mais recentemente, o meia Júnior Brítez (2020). "Encontramos lá (Paraguai) atletas com nível competitivo interessante. No futebol paraguaio tem uma regra que qualquer jogo do campeonato profissional precisava iniciar com um atleta da base. Então, os atletas de 18, 19 anos estão tendo essa experiência no time de cima e nos traz um nível de competitividade interessante", revelou o dirigente alvirrubro.

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