baixa no timbu

Recém-contratado, João Paulo não fica no Náutico após lesão confirmada

João Paulo Penha havia sido contratado pelo Náutico durante pandemia do novo coronavírus

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 25/06/2020 às 9:54 | Atualizado em 25/06/2020 às 9:54
Caio Falcão/Náutico
João Paulo foi uma das contratações do Náutico durante a pandemia - FOTO: Caio Falcão/Náutico

Recém-contratado pelo Náutico, o meia João Paulo Penha não ficará no clube de Rosa e Silva por conta de uma lesão parcial confirmada no ligamento cruzado anterior do joelho direito. A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira pelo Timbu após exame realizado pelo jogador. O vice-presidente Diógenes Braga lamentou a situação do atleta e explicou a decisão da diretoria.

“O clube lamenta, mas, entendeu ser melhor não correr o risco, principalmente pelas perdas por contusões que tivemos nesta temporada. Um atleta que a gente tinha muita convicção, mapeamos e vinha muito bem. Para operar e não contar com o atleta mais em 2020, não tem sentido a sua permanência", concluiu o vice-presidente Diógenes Braga em entrevista à assessoria de imprensa do Náutico.

De acordo com o vice-presidente médico Múcio Vaz, João Paulo poderia continuar jogando, mas há o risco de ruptura total do ligamento. "Após avaliação clínica e exame físico do atleta, mesmo sem grandes alterações, achamos prudente fazer uma ressonância magnética, pois o atleta tinha sofrido uma lesão no joelho direito há alguns meses, o afastando de suas atividades. Ao analisar o exame de imagem, observou-se uma lesão parcial com afilamento do ligamento cruzado anterior e, em menor grau no ligamento cruzado posterior. Foi transmitido à diretoria haver um maior risco de ruptura ligamentar completa", esclareceu o doutor em entrevista à assessoria do Náutico.

O especialista ainda continuou sobre a necessidade de realizar uma cirurgia para tratar a lesão de forma completa, o que fatalmente acabaria afastado o atleta dos gramados por meses. "Pode-se decidir por não operar e o atleta retornar às suas atividades e jogar toda a temporada, sem ter complicações maiores. No entanto, a nosso ver, uma lesão desse magnitude em atleta profissional, deve-se optar pelo tratamento cirúrgico, já que existe um risco considerável de ocorrer uma lesão complexa, o que levaria o atleta a passar por cirurgia e ficar vários meses afastado.”, afirmou o vice-presidente médico do clube, Múcio Vaz.

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