Quando se vai treinar um clube pela primeira vez, um técnico se depara com uma realidade particular a cada agremiação. Há diferentes fatores históricos e culturais que fazem a instituição ser o que é atualmente. E é isso que o técnico Gilson Kleina buscou entender quando foi contratado pelo Náutico. Anunciado na última sexta-feira (14), o treinador, em entrevista ao site oficial do Timbu, destacou o estudo pela história do clube, origem do mascote, galeria de ídolos, entre outros fatores, para ter conhecimento de onde está chegando. O comandante ressaltou a expectativa gerada para estar, pela primeira vez, na área técnica, e disse que tem a intenção de "deixar um legado" na história do Náutico.
"Quando você se propõe a trabalhar com um grande clube do Nordeste, da tradição do Náutico, é claro que tem que conhecer sua história. Desde que começamos a conversar, procurei a saber sobre o timbu, o mascote, de onde surgiu. Como começou o clube do Náutico, acho que isso é importante, você saber como que você vai conduzir esse clube. Uma equipe que já disputou 34 edições de Série A, aí você já vê qual o patamar desse clube com as pretensões. Claro que o dia a dia a gente vai conhecer muito mais da história, poder entender como que funciona, como foram as grandes conquistas. O Náutico também teve grande ídolos, e claro que a gente sempre vai com a expectativa e objetivo de marcar história e deixar um legado", disse Gilson Kleina.
O treinador não ficou na área técnica diante do Vitória, na quarta-feira (19), pois não teve tempo hábil para fazer o teste para a covid-19, de acordo com o protocolo da CBF. Desta forma, acompanhou a partida em um camarote no estádio Barradão. Porém, o contato com o grupo já aconteceu, ele vem comandando treinos do Náutico e deve, de vez, pisar no gramado dos Aflitos e comandar a equipe na beira do campo já no próximo sábado, contra o Juventude, às 16h.