Na visão do técnico, se ele assumisse antes, Náutico poderia brigar pelo acesso
"Fiquei com esse sentimento, sim. Vou ser muito sincero", disse Hélio dos Anjos, que fez Náutico evoluir na Segundona e buscar a permanência
O técnico Hélio dos Anjos foi o principal fator que fez o Náutico reagir na Série B. Ele pegou um time desacreditado, que chegou a ter apenas uma vitória em 15 partidas e que não reagiria. Porém, a “virada” aconteceu e o Timbu alcançou a sua permanência na competição para a próxima temporada. Ao todo, com a chegada do experiente comandante, o Náutico somou 23 pontos em 16 jogos, com um aproveitamento de 47,9%. Na visão de parte da torcida, se Hélio tivesse chegado antes, essa evolução poderia ter levado o Alvirrubro a brigar pelo acesso. Ponto de vista que o treinador também compartilha.
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“Fiquei com esse sentimento, sim. Vou ser muito sincero. Quem sou eu, ao falar isso, para estar julgando companheiros que tiveram uma importância ao ajudar a construir essa nossa saída do rebaixamento. Mas eu gostaria, sim, de ter chegado uns oito jogos antes. Até fizemos um esboço do que poderia acontecer, mas chegamos num momento importante e contamos com a participação de todos no grupo. Fui muito bem recebido pela comissão técnica do clube, funcionários, e isso me fez criar um ambiente propício para o trabalho”, contou o técnico em entrevista ao comentarista Maciel Júnior, no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.
Uma das questões que Hélio dos Anjos mirou para "fechar" mais o plantel foi de trazer os atletas para viver o clube. Para serem mais integrados com a rotina de quem está diariamente no CT e Aflitos. Desta forma, segundo o comandante, foi possível ter um ambiente ainda melhor, que estimulasse na busca pela permanência na Série B.
“Tivemos um entendimento muito grande dos atletas. Mudamos algumas coisas do dia a dia, outras que vejo como fundamentais no futebol, que é fazer o jogador viver mais o clube. O Náutico tem ótimas instalações, então os trouxe mais para dentro, eles aceitaram, e falei que gosto de vê-los aqui, vivendo o clube. Eu tive uma felicidade muito grande de encontrar o Náutico com um ambiente maravilhoso, e isso é de quem comanda, do nosso presidente Edno (Melo), do Diógenes (Braga) no departamento de futebol. Mas também foi de fundamental importância a nossa comissão técnica do clube, juntamente com o plantel”, finalizou.