Quando subir ao gramado para reestrear pela quarta vez à frente do Santa Cruz no próximo sábado contra o Remo, o técnico Marcelo Martelotte vai se deparar com uma situação atípica, nunca antes vista para quem possui tanta história no Tricolor. Isso porque as arquibancadas do Arruda estarão vazias devido ao protocolo de contenção ao avanço do coronavírus. Habituado com os grandes públicos, o técnico confessou na coletiva de apresentação nessa quarta-feira que ainda não está acostumado com o “novo normal”, destacando a dificuldade com a ausência dos torcedores.
“Minha cabeça com certeza ainda não está acostumada com essa nova realidade, mas os jogadores já estão convivendo com isso. Eu tenho certeza que eles estão mais adaptados a esse novo normal dentro do futebol que é jogar sem torcida. Nesse sentido, eu acho que é a competição mais difícil da história do Santa Cruz, porque você entrar em um campeonato e não poder contar com o ponto forte da torcida no estádio, mas a gente espera superar isso e poder dar essa alegria para o nosso torcedor mesmo com ele ausente aqui no Arruda”, avaliou o técnico.
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Presente no Arruda em momentos emblemáticos da história Tricolor, como no título do Pernambucano de 1993, quando o Santa Cruz venceu o Náutico de virada, ou nas duas primeiras passagens como técnico em 2013 e 2015, Martelotte fez questão de ressaltar a importância do torcedor Coral, que agora tem que se adaptar às mudanças para incentivar os atletas.
“A gente sabe o quanto o torcedor é importante para o Santa Cruz. Já vivi aqui dentro desde 1993, há 27 anos da minha primeira passagem como atleta, sempre conquistando e vendo a importância que a torcida tem para as conquistas. Então a gente espera poder contar com essa ajuda o quanto antes, mas a gente sabe enquanto não pode, o torcedor está mandando sua energia positiva para os jogadores pois estão satisfeitos com o trabalho que tem sido feito”, concluiu.
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