ELEIÇÕES

Ex-presidente do Santa Cruz rejeita convite para ser candidato da situação: 'Meu tempo passou’

Mirinda agradeceu o convite da atual gestão, mas descartou a possibilidade de voltar ao Executivo Coral depois de 25 anos

LOURENÇO GADÊLHA
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LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 26/11/2020 às 15:55 | Atualizado em 26/11/2020 às 16:04
Reprodução/Ademi-PR
NOVIDADE Alexandre Mirinda entrou na disputa presidencial ontem e formará a chapa com Waldemar de Oliveira - FOTO: Reprodução/Ademi-PR

A menos de 20 dias da eleição para presidente do Santa Cruz, apenas a chapa de oposição Pro Santa - encabeçada pelo advogado André Frutuoso - lançou candidatura. A atual gestão ainda não tem um nome definido para lançar como candidato no pleito do dia 14 de dezembro. Até o momento, três empresários diferentes já recusaram o convite: Jairo Rocha, Nelson Bezerra e Beto Nunes. Outro nome consultado para encabeçar a chapa da situação foi o ex-presidente do Tricolor no biênio 1993-1994, Alexandre Mirinda. No entanto, o empresário afirmou ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, que rejeitou o convite, alegando que “seu tempo já passou”.

“É uma honra para qualquer Tricolor receber o convite de ser candidato a presidente do Santa Cruz. É sinal que pelo período que passei comandando os destinos do nosso clube, fez com que o grupo de empresários, tricolores ilustres e a torcida, nos procurassem. O primeiro ponto que coloquei é que para ser presidente de um clube da grandeza do Santa Cruz, a primeira premissa, é que essa pessoa tem que querer ser presidente naquele momento ou pelo menos candidato. Não é dizer que está indo para o sacrifício. Ser presidente de uma instituição chamada Santa Cruz Futebol Clube é um orgulho. Mas acho que esse momento meu passou há 25 anos atrás”, disse Mirinda, que foi campeão pernambucano em 1993 durante sua gestão.

 

Além do Executivo Coral, o ex-mandatário ainda passou também pela presidência do Conselho Deliberativo e Patrimonial. Por isso, Mirinda se sente satisfeito pelo trabalho que já foi prestado ao clube do coração. “Depois do Executivo, assumi o Conselho Deliberativo e, dois anos depois, o Patrimonial. Esse momento meu como presidente me deixou muito orgulhoso. Foi muito trabalho sim, mas eu procurava responder os anseios da torcida, porque eu acho que no Santa Cruz, o presidente é um mero gestor que precisa atender os anseios da torcida, porque o verdadeiro dono do clube chama-se a maior torcida do norte-nordeste, que é a do Tricolor”, disse o empresária em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal.

APOIO

Depois de negar o convite para encabeçar a chapa da atual gestão no pleito do próximo dia 14, Mirinda pregou a união e o diálogo como elementos fundamentais em torno de um bem comum: o Santa Cruz. O gesto, de acordo com o empresário, visa levar o clube a um patamar de mais visibilidade no cenário nacional.

“Peço bom senso aos candidatos, até porque nós estamos defendendo a mesma bandeira, que é a do Santa Cruz Futebol Clube. Então agora é o momento de sentar à mesa, dialogar, apresentar os projetos embasados naquilo que a gente conhece na história do nosso clube e aí sim estarei ao lado daquele que quer ser presidente, que vai respeitar o direito sagrado do nosso clube, onde o dono do Santa Cruz é a sua torcida. Além disso, que tenha projetos para levar o Tricolor ao status que ele sempre teve no cenário nacional. Independente de quem estiver sentado na cadeira de presidente, eu estarei sempre disposto a ajudar o clube do meu coração que já me deu tantas alegrias e orgulho”, finalizou o ex-mandatário Coral.

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