Disfunção erétil tem cura? Conheça as causas do problema na juventude e os tratamentos disponíveis

A disfunção erétil é a dificuldade de ter ou manter a ereção, e afeta diretamente o desempenho na relação sexual, destaca o Dr. Renato Leal, médico urologista do Hospital Jayme da Fonte
Gabriela Luna
Publicado em 21/06/2023 às 8:48
Dr. Renato Leal, médico urologista do Hospital Jayme da Fonte. Foto: Divulgação/Hospital Jayme da Fonte


Por muito tempo, falar sobre problemas relacionados ao desempenho sexual foi um desafio para homens de todas as idades. Apesar de ainda ser considerado um tabu nos dias atuais, o assunto vem, a cada dia, sendo mais abordado.

Antes chamada de impotência sexual, a disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade do indivíduo em atingir ou manter uma ereção satisfatória durante a relação sexual. Além disso, o problema pode vir acompanhado de episódios de ejaculação precoce. 

Quando falamos em disfunção erétil, de imediato, associamos a homens acima dos 60 anos de idade, por ser uma consequência já esperada do envelhecimento. No entanto, de acordo com um estudo da Universidade de São Paulo divulgado pelo Ministério da Saúde, o problema pode atingir cerca de 45% dos homens brasileiros com mais de 18 anos. O dado é uma prova de que a disfunção erétil pode ocorrer, sim, em pessoas mais jovens, e, ainda que não represente uma grande ameaça, merece total atenção.

De acordo com o Dr. Renato Leal, urologista do Hospital Jayme da Fonte, existem dois tipos de disfunção erétil, classificados de acordo com o desenvolvimento do problema e sua manifestação: a orgânica e a psicológica.

“A disfunção erétil orgânica é quando tem algum problema no organismo do paciente, que ocasiona a dificuldade. Já a psicológica é quando a ansiedade, o estresse ou nervosismo, levam a disfunção”, explica o médico.

Por isso, quando falamos em disfunção erétil em jovens de boa saúde e com índices hormonais estáveis, a maioria dos casos têm origem em fatores psicológicos. Essa dificuldade para atingir ou manter a ereção pode ocorrer pela chamada ansiedade de desempenho e responsabilidade de não “falhar” durante o ato, que, motivada por inexperiência, produz uma descarga de adrenalina e fecha as artérias do órgão sexual. 

Além disso, o estresse, o cansaço e o nervosismo são agentes que aumentam as chances de uma disfunção erétil na juventude. Segundo Leal, o uso frequente de testosterona, a longo prazo, também pode ser o causador.

Em caso de pacientes maduros, o problema é orgânico e está relacionado, na maioria das vezes, a fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial, colesterol e triglicérides altos, obesidade, álcool e fumo em excesso.

Como prevenir? 

Segundo o urologista, existe uma série de fatores e hábitos que podem ajudar a prevenir ou diminuir os efeitos da disfunção erétil.

“Uma boa qualidade de vida e uma boa saúde faz com que melhore o nível de testosterona, o nível cardiovascular e o risco de ter diabetes. Uma vida com atividade física e alimentação regrada também podem melhorar a vida sexual e prevenir uma futura disfunção erétil”, detalhou.

Como é o diagnóstico?

Para obter o diagnóstico correto, é necessário buscar um profissional especializado para a avaliação da condição de saúde do paciente e as causas das ocorrências apontadas. Ainda segundo Renato, o diagnóstico de disfunção erétil é “praticamente clínico".

“Existem exames que podem ser feitos para saber a causa secundária, mas a principal forma de diagnosticar é pelo histórico clínico apresentado pelo paciente”, reforça Leal.

Como é o tratamento?

Ainda que haja um receio em procurar atendimento médico quando se trata de saúde do homem, é preciso investigar a causa do problema e identificar se é uma ocorrência isolada ou se a dificuldade tem se tornado frequente, assim, a correção pode ser feita através de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Segundo o médico, caso fique constatado algum fator orgânico, será definido o tratamento adequado. Nos casos em que a disfunção é causada por questões emocionais e psicológicas, é recomendado o acompanhamento psicológico.

“Se for algum fator emocional, existem os aconselhamentos de psicoterapia sexual. Se for algo orgânico, é necessário identificar o problema e corrigi-lo com medicações. Em casos extremos, é possível utilizar injeção e até prótese”, finalizou Leal.

Tecnologias e tratamentos no Hospital Jayme da Fonte

Projetado no mais alto padrão, o Hospital Jayme da Fonte é dotado de toda a infraestrutura física e tecnológica necessárias para realizar tratamentos e cirurgias de alta complexidade.

Equipado com o que há de mais avançado no mercado hospitalar, o Jayme da Fonte oferece conforto e precisão no diagnóstico, com ecografia e ressonância magnética peniana, além de contar com um corpo clínico composto por especialistas qualificados para realizar procedimentos como injeções intracavernosas e colocação de prótese.

O serviço conta ainda com psicoterapia, assim, o paciente tem a opção de continuar seu tratamento em um só lugar, com atendimento e estrutura de excelência.

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