O Índice FipeZAP de preço de venda de imóveis residenciais registrou um aumento de 0,36% em janeiro de 2024, o que representa uma ligeira aceleração dos preços em relação ao resultado de dezembro de 2023 (+0,29%). Na primeira leitura mensal do ano, o incremento mais expressivo nos preços se deu entre imóveis com quatro ou mais dormitórios (+0,48%), contrastando com o avanço mais moderado entre unidades que contavam com apenas um dormitório (+0,30%).
Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma discreta inflação mensal de 0,07%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15/IBGE, apurou uma inflação ao consumidor de 0,31%. O Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 5,19% nos últimos 12 meses, superando a variação do IGPM/FGV (-3,32%).
ALTA DOS PREÇOS NAS CAPITAIS
Em termos de abrangência geográfica, a alta mensal nos preços foi identificada em 47 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista: Goiânia (+1,61%); Vitória (+0,85%); João Pessoa (+0,76%); Belo Horizonte (+0,75%); Curitiba (+0,57%); Recife (+0,54%); Maceió (+0,53%); Florianópolis (+0,41%); São Paulo (+0,27%); Salvador (+0,24%); Brasília (+0,21%); Manaus (+0,16%); Porto Alegre (+0,14%); Fortaleza (+0,10%); e Rio de Janeiro (+0,10%). Em Campo Grande, diferentemente, os preços residenciais registraram queda de 0,14% no período.
PREÇO MÉDIO
Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em janeiro de 2024, o
preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.750/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.306/m²), contrastando com o menor valor entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.868/m²).
Entre as 16 capitais incluídas no índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal (R$ 11.013/m²) seguida por Florianópolis (R$ 10.833/m²); São Paulo (R$ 10.703/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.986/m²); Curitiba (R$ 9.122/m²); e Brasília (R$ 9.010/m²).