As forças armadas da Venezuelana reiteraram seu apoio ao presidente Nicolás Maduro nesta sexta-feira (27), depois que os Estados Unidos o acusaram de crimes de narcotráfico e ofereceram 15 milhões de dólares por sua captura.
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"A Força Armada Nacional Bolivariana rejeita categoricamente as acusações extravagantes e extremas" contra Maduro, segundo comunicado lido pelo almirante Remigio Ceballos, chefe do comando operacional estratégico militar.
A nota vincula o processo aberto no sistema de justiça americano a um suposto plano para assassinar Maduro e várias figuras de poder na Venezuela e que, segundo o governo do país sul-americano, foi orquestrado da Colômbia com o apoio da Casa Branca.
"Este ataque surge logo após a revelação de um plano de ações violentas a partir do território colombiano, cujos objetivos seriam autoridades reconhecidas em nosso país", indicou o comunicado.
Os militares estão entre os pilares mais poderosos que mantêm Maduro no poder, que lhes concedeu ampla participação em áreas estratégicas do país, como o setor de petróleo.
O presidente e várias figuras do governo, como o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, são acusados por Washington de "inundar" os Estados Unidos com cocaína colombiana.