O astrofísico australiano Daniel Reardon foi hospitalizado com o nariz cheio de ímãs, após tentar inventar um colar anticoronavírus.
Pesquisador na Universidade Swinburne, de Melbourne, Daniel decidiu usar o tempo do confinamento pela pandemia da COVID-19 para fabricar um dispositivo que deveria emitir um sinal, quando seu usuário aproximasse a mão da boca.
Após várias tentativas frustradas - contou ele em entrevista à emissora pública de televisão ABC -, "comecei, como um idiota, a ficar com o rosto cheio de ímãs", uma peça-chave de seu "invento".
"Comecei com o lóbulo da orelha e segui com as narinas", acrescentou. "Os ímãs de cada narina se atraíram e criaram uma pinça no meu septo nasal", completou.
Daniel Reardon tentou, durante uma hora, retirar os ímãs, até que sua parceira, uma radiologista, conseguiu convencê-lo a ir ao Hospital de Melbourne, onde trabalha.
Reardon disse que "passa bem" e não sofreu qualquer dano irreversível. O astrofísico disse que "não se animava a voltar a testar" um invento com ímãs, mas que não desistiu da criação de um colar "anticontágio".
O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que não há medicamento ou terapia já comprovados contra a covid-19. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31) autoridades da entidade lembraram que há estudos preliminares apontando que alguns remédios podem ser úteis contra o novo vírus, mas ressaltaram que ainda não está estabelecido exatamente em que quantidades, para quais casos específicos e em que contextos eles podem ser utilizados.