A Itália superou, nesta segunda-feira (13), os 20.000 mortos pelo novo coronavírus, de acordo com o último balanço oficial. No entanto, há um declínio no número de pacientes em terapia intensiva pelo décimo dia consecutivo.
Foram registradas 566 novas mortes em 24 horas, elevando para 20.465 o número de óbitos desde o início da pandemia, segundo dados publicados pela Proteção Civil. O número de casos totaliza 159.516, ou seja, mais 3.153 em comparação com o domingo (12).
"Existem sinais positivos, mas o número de mortos ainda é alto porque deve ser atribuído a contágios anteriores", comentou um membro do Instituto Superior de Saúde (ISS), Giovanni Rezza, durante a conferência de imprensa para apresentar o novo balanço.
A Lombardia (norte), o pulmão econômico do país, continua sendo a região mais afetada, com 10.901 mortes em 60.314 casos, seguida por Emília-Romanha (centro-norte), com 2.615 mortes por 20.440 casos, e Piemonte (noroeste), com 1.826 mortos em 17.314 casos.
O presidente da região da Lombardia, Attilio Fontana, disse esperar "a opinião dos especialistas (...) para entender a evolução dessa curva que desacelera, mas muito, muito lentamente".
"Espero que em breve vejamos ainda melhor os efeitos benéficos desse confinamento, porque provavelmente o que ainda vemos são os efeitos do período em que estávamos parcialmente parados", disse.
Segundo o Instituto de Pesquisa em Economia do Banco da Itália, dois meses de bloqueio do aparato de produção custarão à península entre 143 e 234 bilhões de euros (ou entre 6,9 e 11,2% da PIB).
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.