A China elevou neste domingo o nível de risco epidemiológico em Wuhan, depois de descobrir um caso de COVID-19, o primeiro em mais de um mês na cidade que foi o berço da pandemia no final de 2019.
Um novo caso de COVID-19 foi registrado na grande metrópole do centro do país, particularmente afetada pelo vírus e que permaneceu mais de dois meses em confinamento estrito, anunciou neste domingo a Comissão Nacional de Saúde. Este é o primeiro caso reportado na cidade desde 3 de abril.
O infectado é um homem de 89 anos que mora no distrito de Dongxihu, ao noroeste de Wuhan, segundo as autoridades locais. O nível de risco epidemiológico neste bairro foi elevado de "pequeno" para "médio".
Wuhan era considerada uma zona de risco "pequeno" desde o fim da quarentena em 8 de abril e as atividades começaram a ser retomadas progressivamente. Os estudantes do último ano do ensino médio retornaram às aulas na quarta-feira - todos de máscaras e respeitando as medidas de saúde estritas - após quatro meses de férias forçadas devido ao vírus.
Além do caso em Wuhan, a China registrou neste domingo 13 novos contágios de COVID-19 em seu território. É a primeira vez desde 1 de maio que o país anuncia um aumento de dois dígitos do número de contaminações em 24 horas. A maioria dos novos casos aconteceu na região nordeste do país, onde a cidade de Shulan foi colocada em quarentena.
No sábado, a China admitiu que a COVID-19 revelou "lacunas" em seus sistemas de saúde e prevenção de doenças infecciosas, no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, critica a maneira como Pequim administrou a crise.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.