Nuvem de gafanhotos permanece na Argentina e se desloca em baixa velocidade

A nuvem se desloca em baixa velocidade, mas a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares, e a possibilidade de um novo deslocamento migratório não está descartada. Há uma novem a 800 quilômetros do Brasil
Agência Estado
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Publicado em 19/07/2020 às 13:57
O movimento migratório dos insetos foi impulsionado pela onda de calor que atingiu a região Foto: REPRODUÇÃO/GOBIERNO DE CÓRDOBA


O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informa que a nuvem de gafanhotos ainda restante no país permanece na província de Corrientes e se desloca em baixa velocidade, segundo comunicado publicado ontem (18) em seu site oficial. "A nuvem se movimentou pouco nos últimos dias por causa das baixas temperaturas", relata o Senasa. Os técnicos do governo argentino realizaram nova aplicação de inseticidas sobre a nuvem.
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Conforme o levantamento do Senasa, a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares. Apesar da menor velocidade de movimentação, o Senasa não afasta a possibilidade de um novo deslocamento migratório dos insetos, em virtude do aumento da temperatura na região desde ontem. Em um possível novo voo, os insetos poderiam se deslocar para a província de Entre Ríos - fronteira com o Brasil. Até a manhã deste domingo, estima-se que a nuvem esteja entre 130 km e 160 km da fronteira brasileira.
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Há também outra nuvem dos insetos no Norte do Paraguai, cerca de 300 km distantes da Argentina e 800 km do Brasil. Os técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave) buscam localizar os insetos para aplicação de produtos químicos.
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Produtores da região Sul do Brasil monitoram o deslocamento da nuvem dos insetos nos países vizinhos. O tempo quente e seco registrado nos últimos dias na região pode favorecer a movimentação dos gafanhotos para as lavouras gaúchas.
 
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