A Espanha superou nesta segunda-feira (28) os 50.000 mortos pela pandemia de coronavírus, segundo o balanço oficial atualizado do ministério da Saúde.
O país registrou 298 mortos a mais em comparação com o último balanço divulgado na quinta-feira, e totaliza 50.122 desde o início da pandemia, segundo o ministério.
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Os casos diagnosticados subiram para 1.879.413 contagiados, 24.462 a mais que quinta-feira (24).
A Espanha é o quarto país da Europa Ocidental com o maior número de óbitos desde o início da pandemia, atrás da Itália (72.370), Reino Unido (71.109) e França (62.746).
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Há alguns meses, o número oficialmente divulgado pelo Ministério da Saúde tem sido alvo de polêmicas, já que outras fontes oficiais apontam um balanço mais alto.
Em 10 de dezembro, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelou que o número estimado de mortos pelo coronavírus na Espanha durante a primeira onda (março, abril e maio) superou os 45.600, ou seja cerca de 18.500 a mais que os contabilizados pela Saúde no mesmo período.
A estimativa da INE inclui 32.652 mortes em que a covid-19 foi certificada como a causa principal do óbito, e outros 13.032 "com suspeita, por ter sintomas compatíveis com a doença".
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Nas primeiras semanas da epidemia, a multiplicação de pacientes e de mortos colapsou os hospitais, funerárias e cartórios civis a tal ponto em que as autoridades não tinham capacidade suficiente para submeter os corpos a testes do coronavírus.
Diante do atual período de festas de fim de ano, as autoridades dobraram os alertas e pedem para a população que limitem suas celebrações a no máximo 10 pessoas ou até seis pessoas, dependendo da região.
A Espanha se encontra em estado de calamidade desde maio, o país segue com seu toque de recolher noturno, exceto nas Ilhas Canárias.